Porque aderiu à designada dieta raw?

Aderi a esta dieta, que assumo como estilo de vida, porque gosto de aproveitar a vida e vivê-la com a máxima intensidade. Esta mudança alimentar trouxe de volta toda a minha energia. Foi uma mudança muito positiva. Tudo o que possa ser ingerido cru tem lugar na minha mesa – desde a carne ao peixe, legumes, fruta, frutos secos, ervas, plantas, etc. Eu exploro o mundo dos crus porque de facto me fascina, mas acima de tudo porque me faz bem. E complemento com os alimentos saudáveis e habituais em minha casa. Acredito nos inúmeros benefícios da alimentação crua, porque os sinto no meu corpo.

A transformação pela qual passei é demasiado óbvia. Mas não eliminei os alimentos cozinhados, bem pelo contrário. Eliminei sim os alimentos que me fazem mal – glúten, laticínios e açúcares refinados –  e criei o meu próprio equilíbrio. No mundo dos crus, não tenho que me reger pela regra da substituição ao eliminar todos estes alimentos. Mantive o que me faz bem, retirei o que me faz mal e introduzi o que me faz melhor ainda. Diria que atualmente tenho uma alimentação entre 60% a 70% crua.

Veja a galeria: Guia para iniciados na alimentação saudável

As receitas que apresenta no livro são práticas para quem tem uma rotina agitada?

Estas receitas são fáceis, práticas e ideais para levar para o trabalho, sendo que não precisam de passar pelo forno ou micro-ondas para serem consumidas. Se as prepararmos no dia anterior, basta que se mantenhamos bem refrigeradas e estão prontas para consumir.

É um estilo de alimentação caro?

Optar por um estilo de alimentação crua não significa que vai optar por uma refeição cara. Imagine que vai comprar um lombo de salmão ou um filete de peixe-espada preto que vai grelhar com legumes cozinhados – pode fazer exatamente a mesma refeição, mas dando-lhe os temperos necessários para uma maravilhoso prato CRU. O custo será o mesmo ou menos, uma vez que não se utiliza nem gás nem eletricidade.