Na maioria dos ensaios, os indivíduos tiveram 40 segundos para desenhar a imagem, mas num deles tiveram apenas quatro segundos. Numa outra variação, desenharam o objeto, escreveram a palavra ou elaboraram uma lista de caraterísticas. E, ainda, numa outra varianção, escreveram a palavra da forma mais elaborada e decorativa possível.

No entanto, apesar de todas as variações, os resultados foram consistentes: desenhar o objeto venceu todas as outras opções, a cada momento.

«Observámos uma vantagem significativa nas palavras que foram desenhadas em comparação com aquelas que foram apenas escritas», disse Wammes, segundo a ‘Times’. «Os participantes, muitas vezes, lembraram-se mais do que o dobro de palavras desenhadas».

Veja a galeria: Não faça nada e tenha boas ideias

Algumas teorias defendem que o desenho requer um nível de processamento maior, mas o teste em que os indivíduos listaram várias caraterística de um objeto também requereu. Uma outra teoria sugere que o desenho simplesmente leva mais tempo. No entanto, o teste dos quatro segundos permitiu contradizer esta teoria também.

Wammes e o seu grupo de investigação dão apenas uma visão geral do assunto, concluindo que o desenho encoraja a «integração de aspetos semânticos, visuais e motores de um traço de memória», segundo a ‘Time’.