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Xilitol, o doce que trata

É um adoçante natural ideal para substituir o açúcar e tem ainda várias aplicações terapêuticas. É extraído na sua maioria da fibra da bétula, sendo por isso chamado de ‘o adoçante da árvore’.

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Desde 1970 que se começou a usar xilitol, um adoçante encontrado em diversas frutas e vegetais, tão doce quanto a sacarose, mas com menos 40% de calorias. Começou por ser usado na prevenção e tratamento das cáries dentárias.

 

Sabe-se que o corpo humano também produz cerca de 5 a 15 g de xilitol por dia durante o metabolismo natural de hidratos de carbono. No entanto, este adoçante foi descoberto em 1890, pelo químico alemão Emil Herman Fisher, Nobel da química. Durante muitos anos, o xilitol ficou no esquecimento dos cientistas.

 

Classificado como um hidrato de carbono, é extraído na sua maioria da fibra da bétula, e outras árvores da Escandinávia, por isso, é chamado de ‘o adoçante da árvore’. Mas também pode ser extraído do milho, da cana de açúcar, cascas e sementes, das nozes e cogumelos, em baixa concentração, por isso é classificado como natural. Hoje em dia, a produção mundial ultrapassa as dez mil toneladas por ano e é essencialmente usada na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética.

 

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São muitas as publicações científicas sobre este doce especial. Em 1970 o seu uso começou a ser considerado como uma das melhores formas de combater o crescimento dos ácidos streptococcus mutans, que é a bactéria responsável pelo desenvolvimento das cáries dentárias. Mais tarde, a partir de outros estudos, em 1995, verificou-se que o mecanismo de ação do xilitol é na verdade uma fonte de redução de outras bactérias, como o pneumococos, responsável pelas otites.

 

Mas existem muitas outras aplicações terapêuticas e preventivas para este doce especial, desde o tratamento da osteoporose, porque aumenta a massa óssea, às doenças do trato respiratório, lesões renais, pneumonia e diabetes, pelo que é recomendado para todas as idades.

 

Mesmo sendo um alimento de origem natural, deve ser consumido com muita responsabilidade, não se excedendo a dose diária recomendada de 20 gr, porque pode causar diarreia.

 

Receita: Compota caseira de morangos com xilitol

Lave e tire o pedúnculo a 500 grs de morangos, corte ao meio e coloque num tacho de barro, com um pouco de água, (2 dedos) no fundo do tacho.

 

Adicione 20 gr de xilitol por cima dos morangos, tape e deixe ficar em lume brando até os morangos ferverem e ficarem amolecidos.

 

Desligue o fogão e deixe arrefecer. Transfira para um vidro com tampa, regue com sumo de meio limão, salpique com folhas de manjericão picadas e guarde no frio.

 

Esta receita é prática e simples e serve para o seu pão de alfarroba ou de milho, no começo do dia ou como um lanche da manhã. Lembre-se, Alimento é Vida!

 

 

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