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Treino funcional: uma abordagem correta no fitness?

Hoje em dia, fala-se muito de treino funcional. Aquele que, supostamente, prepara a pessoa para os desafios motores do dia a dia. Mas, na realidade, os programas que são apresentados ao público incluem, em geral, desafios motores complexos, muito acima das capacidades reais dos praticantes.

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Contudo, a maioria das pessoas tem como desafio motor aguentar sentada horas a fio, seja à secretária ou a conduzir, sentar e levantar da cadeira, entrar e sair do carro, subir alguns (poucos) degraus, caminhar, carregar com compras, e quase nada mais. A maior parte das pessoas não tem estímulo muscular suficiente para usufruir de uma boa saúde metabólica, nem osteoarticular. A única forma é mesmo o treino.

 

Por muito que possa fazer sentido e que seja aliciante esta denominação, de treino “funcional”, na realidade, os programas que acabam por ser apresentados ao público incluem, em geral, desafios motores complexos, muito acima das capacidades reais dos praticantes, e com um potencial de lesão elevado.

 

Além disso, são usadas ainda superfícies instáveis, o que é absolutamente anti funcional, a não ser que seja artista de circo. É claro que devo deixar salvaguardado o planeamento em treino personalizado, em que a monitorização é constante e o planeamento baseado nas características individuais.

 

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Se pensarmos nas necessidades que a maioria das pessoas comuns tem, então o melhor raciocínio, a meu ver, é usar uma metodologia de progressão gradual no esforço, usando exercícios simples com vista à otimização metabólica e reforço muscular, tal como correção postural.

 

Eu chamaria facilmente “treino funcional” à musculação em geral – pois melhora a função muscular. Também chamaria exercício funcional ao subir escadas. E mais facilmente chamaria exercício funcional a um agachamento do que a uma prancha com os pés na bola!

 

Portanto, eduquemos os nossos alunos para o que é mais adequado e, mais uma vez, recordo, o que é mais sustentável de praticar ao longo dos anos! O que é mais compatível com a vida da pessoa, e o que lhe pode dar o melhor resultado se falarmos de qualidade de vida, saúde e composição corporal.

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