Stress: mix de imposições sociais e desregulações internas provocam epidemia
Com o aumento do nível de stress no dia-a-dia das pessoas um pouco por todo o mundo, têm sido levados a cabo diversos estudos para estudar aquilo a que se chama ‘A Epidemia do Stress’. E existem sobretudo dois motivos que têm elevado estes níveis: um de domínio público e outro de domínio mais privado.
Apesar de o stress ser algo já bastante antigo e muito debatido, tem-se estado a assistir a um agudizar da situação à medida que as décadas vão passando. Segundo um novo artigo publicado pela revista TIME, existem duas grandes razões que têm exacerbado esta perturbação na vida das pessoas, deixando-as mais stressadas, agitadas e ansiosas.
A primeira centra-se num domínio público: a sociedade. A sociedade e os estereótipos por ela impostos originam desigualdade social, fator que deixa as famílias em sobressalto, com receio de não conseguir alcançar o estatuto que lhes permita ter acesso às necessidades básicas da vida. Por outro lado, quando têm uma vida financeira estável, sobrepõe-se o medo de perder a segurança financeira e, consequentemente, o ‘status’ social.
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A segunda razão está ligada ao corpo e à forma como este reage perante situações de stress pontuais. Devido ao excesso de cortisol, hormona que ajuda o organismo a controlar os níveis de stress, a irregularidade desta desordem faz com que o stress seja muito mais facilmente ativado e dificilmente desativado. Assim sendo, as pessoas ficam mais agitadas e sem maneira (aparente) de o autorregular para regressar a um estado tranquilo e mais calmo.
Com o aumento do nível de stress no dia-a-dia das pessoas um pouco por todo o mundo, têm sido realizados diversos estudos com o objetivo de compreender aquilo a que se chama ‘A Epidemia do Stress’. É através desse conhecimento que aprende a proteger-se do stress e das suas consequências.
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Mas como? Através do estabelecimento de relações sociais fortes, nas quais algumas das pessoas envolvidas sejam pessoas próximas e em quem sinta confiança para contar tudo. De acordo com a revista, os efeitos psicológicos de ter uma rede de amigos próximos são bastante positivos, visto ajudarem a reequilibrar as emoções e controlar a ansiedade.
Mas não é só. Ter os amigos perto de si fá-lo libertar as hormonas serotonina e oxitocina, substâncias do bem-estar. Além disso, o convívio social promove o funcionamento do córtex pré-frontal, a zona do cérebro responsável pela regulação das emoções e pela tomada consciente de decisões.