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Sabemos reter talentos?

Uma empresa de referência no mercado de gestão de pessoas e talentos indica que 64% das empresas têm dificuldade na retenção de colaboradores. Um número enormíssimo num país como Portugal, tendo em conta que temos muitas pequenas e médias empresas. Mas…. Porquê?

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Primeiro, vamos entender o que significar reter talentos. Trocando ‘por miúdos’, reter as pessoas nas empresas significa que a empresa entendeu que é feita de pessoas e não de números. Como? As empresas deverão aplicar uma série de medidas práticas e de políticas que façam com que as pessoas fiquem por gosto na empresa.

 

Essas medidas podem ser medidas não apenas financeiras, como aumentos, podem ser também de compensação, tais como: proporcionar worklife balance, trabalho remoto (diferente de teletrabalho), teletrabalho, condições especiais e descontos em parceiros, condições especiais de aquisição nas ações da empresa, etc.

 

Mas há outros valores que falam mais alto… Quais? O respeito pela pessoa como individuo (e não como apenas um número) e o respeito emocional e a valorização do talento como ‘O’ talento, é algo que a chefia deve conquistar.

 

Um talento que até pode não ter o ‘melhor salário do mundo’, mas tem uma chefia que é humana, justa, reta, emocionalmente e intelectualmente equilibrada, então tem muito mais probabilidades de ficar na empresa e ser altamente produtivo. Porquê? Porque o engagement do colaborador está associado a coisas superiores ao dinheiro.

 

Algumas empresas não conseguem, devido à situação mundial, compensar os seus colaboradores a nível financeiro, mas são abertas com eles, tolerantes com as suas condições e necessidades, e esses colaboradores tornam-se mais responsáveis e autênticos. E sempre que possível compensam financeiramente, porque claro, também é importante. Mas mesmo que isso não seja um dado adquirido ou uma prática comum, retêm o talento por serem empresas focadas no lado humano e não apenas na formação académica ou nos números.

 

Parece o quadro perfeito, mas, sim, existem empresas assim. Por isso, quando estiver a avaliar a sua situação profissional, pense: “Sou um número ou sou o/a tal?”.

 

EMPRESAS, não deixem os vossos talentos (os verdadeiros) escaparem.

“ RETER: Não escapar das mãos”.

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