Rejuvenescer a mama com a mastopexia
Quando falamos em cirurgia da mama as mais conhecidas são precisamente a mamoplastia de aumento e até a mamoplastia de redução. Uma outra cirurgia que acaba por não ser muito abordada é a mastopexia, também comumente chamada de lifting mamário.
O que é a mastopexia? É a cirurgia em que levantamos a mama e redefinimos a zona do mamilo levando então ao rejuvenescimento da mama. É também comumente chamada de “lifting mamário”.
Com o passar do tempo e a ação da gravidade a mama tem tendência a descair (ptose da mama), os mamilos começam a apontar para baixo e dão-alterações na forma da mama. Também as oscilações de peso na gravidez, assim como o aleitamento podem contribuir para que a mama descaia e ainda a perda significativa de peso que pode levar ao seu “esvaziamento”.
Assim sendo, na mastopexia acabamos por equilibrar a mama com o corpo da mulher ao posicioná-la da melhor forma na sua estrutura. Retiramos o excesso de pele e, caso haja, alguma gordura, terminando com o reposicionamos do mamilo, obtendo-se um resultado permanente. Pode estar associada, ou não, a colocação de implantes de silicone dependendo da expectativa da paciente.
O lifting mamário tem uma duração média de 3horas sob anestesia geral ou sedação e a paciente pode sair no próprio dia ou no dia posterior à realização da cirurgia. No pós-operatório é crucial a utilização de um sutiã específico e a realização de drenagens linfáticas para ajudar o corpo a recuperar.
Para que se consiga rejuvenescer a mama e retirar a pele a mais é habitual a existência de cicatrizes que poderão ser apenas à volta da areola no caso de uma pequena queda da mama ou, no caso de uma ptose mamária acentuada, à volta da areola e na vertical ou ainda em forma de T invertido – tudo depende do caso concreto. Em relação às cicatrizes em si, quando bem cuidadas acabam por ir ficando cada vez mais ténues e espera-se que se vão esbatendo ao fim de 3 meses. Após a cirurgia de mastopexia poderá retomar o trabalho ao fim de 1 semana e a atividade física 5 a 6 semanas depois.
Como profissional de saúde cabe-me alertar que há uma probabilidade, embora reduzida, de que a mulher não possa amamentar numa gravidez posterior. De todas as formas, o meu conselho é que se informe sempre antes de tomar qualquer decisão, esclareça todas as dúvidas que tiver e, claro, faça uma consulta de avaliação com um profissional de saúde certificado pois cada caso deve ser avaliado de forma individual tendo em conta todo o seu historial clínico.
Aproveito para deixar dois exemplos de casos antes e depois. O primeiro sem a utilização de implantes mamários e o segundo com colocação de implantes mamários.
Caso 1 – sem a utilização de implantes mamários
Caso 2 – com a utilização de implantes mamários
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