Reativada rede de alerta de arrojamentos de cetáceos e tartarugas marinhas no Algarve
Projeto da Universidade do Algarve em articulação com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas permite a qualquer pessoa registar um arrojamento que verifique na zona costeira algarvia.
A Universidade do Algarve lançou num novo projeto para reativar a rede de arrojamento de cetáceos e tartarugas marinhas na região do Algarve, no qual qualquer pessoa pode participar um arrojamento na região.
Em articulação com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), o projeto Rede de Arrojamentos do Algarve (RAAlg) disponibiliza um website onde se podem registar alertas, além de uma linha de emergência para onde se pode ligar: 968 688 233.
«Qualquer cidadão pode participar no registo de alertas e com esta nova interface pretende-se uma resposta pronta e uma gestão de recursos otimizada por parte da equipa. Cada vez que um cidadão registe um alerta de arrojamento, será possível chegar ao animal em tempo útil para a observação, registo e recolha de amostras que consubstanciem a investigação científica. Os três biólogos da equipa poderão extrair o máximo de informação de qualquer cetáceo ou tartaruga marinha, que encalhe morto na costa algarvia, para poder ser utilizada em diversos estudos», informa o ICNF em comunicado.
Em articulação com o ICNF, coordenador da rede nacional de arrojamentos, com aterros sanitários e com as Capitanias da Polícia Marítima, cuja jurisdição abrange a linha de costa entre Odeceixe e Vila Real de Santo António, a RAAlg usufrui de espaço e infraestrutura para laboratório e sala de necrópsias no Centro de Educação Ambiental de Marim, na Quinta de Marim, como resultado de uma parceria estabelecida com o ICNF no Parque Natural da Ria Formosa.
Este projeto implicou o estreitamento de ligações com diversas autarquias, empresas de saneamento, unidades de patrulhamento costeiro e Proteção Civil, e a criação de um sistema de gestão de alertas com resposta rápida, informa o ICNF.