Quando se deve parar de fazer tratamentos de infertilidade?
A maioria dos casais considera a interrupção do tratamento extremamente traumática e um grande número sente ser profundamente afetado pela sua infertilidade.
A maioria dos casais considera a interrupção do tratamento extremamente traumática e um grande número sente ser profundamente afetado pela sua infertilidade. Há também aqueles que já tiveram um filho, mas que ficam igualmente abalados quando descobrem que são incapazes de proporcionar-lhe um irmão ou irmã e completar a sua família. Tais casais devem também receber todo o apoio quer quando tentam engravidar quer quando acabam por desistir.
Depois de interromper o tratamento, alguns casais optam por esquecer tudo sobre ter uma família, enquanto outros tentam procurar formas diferentes para alcançar esse objetivo, como por exemplo a adoção.
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Noutros países, como no Reino Unido, existem ainda outras soluções, para além da adoção, para estes casais que desistiram dos tratamentos de infertilidade. Uma é serem famílias de acolhimento temporário. Este acolhimento é geralmente por um período limitado, até que a criança seja capaz de retornar à sua própria família, ser colocado para adoção ou viver de forma independente. Esta atividade de acolhimento torna depois mais fácil os elementos do casal serem pai/mãe adotivos e é também uma oportunidade para casais de pais mais velhos e de elementos do mesmo sexo, aos quais os serviços sociais tem mais relutância em entregar crianças para adoção.
O aspeto temporário do acolhimento pode ser emocionalmente e particularmente traumática para o casal que não tem outras crianças em casa. Os seus efeitos na criança também podem também ser nefastos. Uma outra alternativa é o casal oferecer a sua casa para o descanso de crianças gravemente incapacitadas enquanto, por exemplo, os seus pais tiram férias. Isso pode ser extremamente recompensador e muitos casais desenvolvem relacionamentos de longo prazo com as crianças e com as famílias que estão a apoiar desta forma.