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Quando o mundo desaba

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Sofia Ribeiro, 31 anos, foi diagnosticada com cancro da mama. Uma mulher jovem, linda, aparentemente saudável, talentosa. Tudo parecia finalmente estar a dar certo na vida desta atriz, que já havia confessado ter tido uma infância e juventude complicadas.

 

A notícia caiu como uma bomba, primeiro para a própria e ente queridos, e depois para população em geral, que fica uma vez mais chocada com uma doença que bate à porta de (quase) todas as famílias.

 

A notícia cai como uma bomba e instala o medo. Não há como fugir a este sentimento. Há perspetivas positivas, há histórias de vitória, há avanços na medicina a cada dia, mas o incerto do que a doença vai trazer tem agarrado a si um sentimento de medo que não se consegue afastar. Pode-se esquecer por momentos, mas ele volta, mal apanhe uma brecha.

 

É verdade que a nossa vida é incerta, que algo pode acontecer a qualquer um de nós no momento seguinte. Mas esta espada por cima da cabeça, que pode cair a qualquer momento, é impossível de relevar.

 

Mas é preciso continuar a viver, pois é precisamente para isso que cá estamos. Não dar logo como final a sua história. Assim o dizem os profissionais, viver uma etapa de cada vez, conquistar cada passo nesta luta dura e longa.

 

Notícias de que a cura para o cancro está próxima surgem de vez em quando. Só em 2015, duas notícias promissoras deram alento a pacientes e familiares no mundo inteiro.

 

Ainda neste mês de novembro, uma notícia deu conta de que uma menina de um ano, no Reino Unido, que sofria de leucemia agressiva incurável, viu a sua doença regredir, através do recurso a uma terapia genética inovadora que só havia sido testada em ratos.

 

 

Em outubro, um grupo de cientistas na Dinamarca, entre os quais se encontra uma portuguesa, divulgou que a cura para o cancro pode ter sido acidentalmente descoberta, ao perceberem que a proteína da malária ataca também células cancerígenas. Faltam mais estudos, é certo, mas abriu-se aqui uma grande linha de investigação.

 

 

Acredito que, com a evolução da medicina, sobretudo no campo da genética, a solução não deve estar muito longe. Da mesma forma que a Humanidade superou outras doenças no passado, conseguirá arranjar solução para o cancro. Vamos acreditar.

 

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