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Projeto quer plantar 50 mil árvores para reduzir ondas de calor no Alentejo

Portugal é um dos países europeus mais vulneráveis às alterações climáticas, sendo o Alentejo uma das regiões mais afetadas, particularmente as áreas urbanas, onde se pode desenvolver o efeito ‘ilha de calor’. As primeiras árvores já foram plantadas no Alandroal.

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Chama-se Além Risco e pretende plantar 50 mil árvores em aglomerados urbanos de 14 municípios do Alentejo Central, contribuindo desta forma para reduzir as ondas de calor sentida particularmente nos aglomerados urbanos devido ao efeito ‘ilha de calor’.

 

A iniciativa pretende mitigar alguns efeitos das alterações climáticas através de «um conjunto de ações de caráter estrutural que potenciam a minimização dos efeitos das ondas de calor nas populações residentes nos aglomerados urbanos do Alentejo Central», pode ler-se no site do projeto.

 

«Portugal é um dos países europeus mais vulneráveis às alterações climáticas e o Alentejo é uma das regiões do país mais afetadas. Preocupante é o acentuar da magnitude, frequência e duração de ondas de calor. A exposição a ondas de calor pode conduzir à desidratação, ao agravamento de doenças crónicas, ao esgotamento ou golpes de calor, que podem resultar em danos irreversíveis na saúde. As áreas urbanas são particularmente propensas a riscos em virtude do efeito de ilha de calor», é assinalado.

 

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Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão Portel, Viana do Alentejo, Redondo, Reguengos de Monsaraz, vendas Novas e Vila Viçosa serão os ‘laboratórios vivos’ com espécies autóctones plantadas em espaços eco-eficientes e resilientes às condições climatéricas do Alentejo. No site do Além Risco, será possível acompanhar a evolução da plantação, que atualmente conta com 21 árvores plantadas no município do Alandroal.

 

A iniciativa parte da empresa Science Retreats, em parceria com a Universidade de Évora, Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente, Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, Fundação Calouste Gulbenkian, entre outros.

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