O zodíaco e o processo da alma
A divisão do espaço celeste em quatro quadrantes, cada um com três casas, ou seja, 12, tem ressonâncias numerológicas e simbólicas tão fortes que todas as religiões do mundo o utilizaram. Descubra o ascendente.
A divisão do mapa em 12 casas dividida pelos quatro Ângulos do Céu é fundamental. As casas são campos revigorantes, nos quais se aplica a nossa potência. Isso é válido não só para esta vida, como também para toda a nossa trajetória cósmica – compreendendo também as nossas reminiscências.
O ascendente
Representa o estado presente do Ser, o “ponto” da sua evolução para esta vida. A partir desse local-chave organiza-se todo o mapa astrológico, esse mapa do céu que a pessoa “assinou” antes de nascer. Como se fosse um GPS, Gerador de Personalidade Sistémico, onde irá resgatar a sua história e redescobrir causa/efeito de forma a libertar o que os padrões repetitivos teimam em levar muitas vezes a uma “roda” que de tanto girar esqueceu onde tinha iniciado a sua viagem.
O ascendente e a casa 1 manifestam a personalidade da pessoa nesta vida – mas não necessariamente o seu Ser profundo. Autênticos lugares dele mesmo podem permanecer secretos enquanto dura esta vida. Muito porque a pessoa decidiu desenvolver uma capacidade, em vez de outra, que está programada para a vida seguinte, não se torna possível uma pessoa procurar um desenvolvimento em todos os sentidos, ao mesmo tempo!
O crescimento da alma é um longo trabalho que se faz de vida para vida, de gene para gene, de sistema em sistema, num pormenor após o outro. Recantos inteiros do nosso ser permanecem adormecidos a cada passagem de corpo físico. Muitos autores e outros ligadas a ares da metafisica, acreditam que viemos viver os 12 signos, de modo a aprender constantemente as 12 lições cósmicas inscritas no na faixa Zodiacal. Esse será, certamente, um dos segredos esotéricos mais bem guardados da humanidade.
Pensa-se que as pessoas que têm uma casa 12 muito ocupada de planetas, entre os quais Neptuno, já cumpriram todo um ciclo. Seria sua última encarnação, para esse ciclo. Mas será mesmo? Será que a pessoa se sente ligada a necessidade de ajudar constantemente os outros que se esquece das suas dores? Será um “prisioneiro” de dores ocultas da alma? Mas é provável que percorramos várias vezes os 12 signos a fim de rematar o que deixamos por fazer, e a cada mês o Sol em órbita por esta faixa em movimento elíptico, nos relembra onde temos de dar brilho.
O círculo da vida onde dividimos em 30º cada casa num total de 12, damos uma volta a cada 360º e as aprendizagens seguem a sua viagem junto com os planetas e aspetos astrológicos pelas casas representando a “roda das reencarnações”, ou samsara indiano.
O ascendente é então um dos ponteiros de um relógio cósmico sobre um quadrante, indicando a oportunidade do progresso da alma. Em suma, em que ponto ela está, na sua jornada cósmica. O ascendente indica onde plantamos a nossa semente, nesta viagem através do tempo e dos espaços interplanetários. É uma etapa. Um começo. No próximo artigo iremos desenvolver as casas de água para podermos mergulhar na memória da alma!