O mapa astrológico: a sua vida no universo
Mapa natal, mapa de nascimento, carta astrológica, horóscopo, são tudo nomes sinónimos para descrever a principal e única ferramenta de trabalho utilizada na astrologia.

É pela utilização de um mapa astrológica que podemos estar seguros de participar numa consulta de Astrologia. Segundo Luís Resina “A Carta do Céu ou Horóscopo representa uma fotografia do céu que corresponde a um determinado momento, tendo em conta o local em que se dá o acontecimento. Este mapa sintetiza em si os padrões ou as principais linhas energéticas que se refletem ao longo da vida da pessoa.”
O mapa é uma representação do universo que pode ser apresentado em forma circular, em que o ponto central é o ponto de observação a partir da terra, num dado momento e num dado lugar e que faz a materialização do simbolismo das posições dos planetas com acontecimentos e dinâmicas da nossa vida aqui na terra. Nesse mapa teremos numa faixa circular exterior os 12 signos do zodíaco e numa faixa interior as casas astrológicas onde os planetas se posicionam, ligando as qualidades mais abstratas dos signos a setores práticos da nossa vida na terra. Dizemos com isto que todas as pessoas têm os 12 signos no seu mapa, bem como todos os elementos que servem de interpretação.
Podemos conceber o mapa de muitas maneiras consoante o propósito do que se deseja saber, mas regra geral, o mapa indica através do simbolismo dos planetas nas suas posições relativas, um tipo de desenvolvimento que podemos ter como garantido seja para o início de uma vida humana ou para o início de um projeto por exemplo.
Quando se pretende construir um mapa existem dados que são indispensáveis e devem ser fornecidos com a maior certeza possível de estarem corretos. Esses dados são o dia, mês e ano, a hora e o local.
De um ponto de vista individual, na interpretação de um mapa natal, deseja-se que a análise contemple uma experiência enriquecedora em termos de autoconhecimento, pelo desvelar seja dos nossos condicionamentos seja dos recursos a serem explorados. Reforço um carácter libertador que se dá pelo conhecimento, pois quando temos mais conhecimento temos mais capacidades de fazer um uso consciente do nosso livre-arbítrio, mesmo quando existe uma vertente determinística que é expressa pelos ciclos planetários que, como sabemos, são matematicamente precisos. A verdade é que ter capacidade de dar significado à vida é ter a capacidade de enriquecer sua existência pelo entendimento do que as experiências resultam para cada individuo.
Existem vários elementos que compõem um mapa natal, muitos dos quais já identificados dentro da obra de Ptolomeu. Destaco quatro elementos absolutamente centrais na análise de um mapa: signos, casas, planetas e aspectos.