Na andropausa e na menopausa… o que comer?
Muito se tem dito dos benefícios de novas substâncias obtidas através dos princípios ativos de alimentos e de algumas ervas, durante as fases vivenciadas por muitos homens e mulheres, chamadas de andropausa e menopausa.
Se a menopausa é um assunto bastante comum entre as mulheres, já a andropausa é considerada um mito, e até mesmo para alguns homens, é uma fase considerada constrangedora ou um tabu, onde muitas vezes este estado é mais conhecido como “crise”.
Relacionar sensações de cansaço, insónias, irritabilidade e às vezes de depressão com a fase que a maioria dos homens passam, felizmente, está a ser cada vez menos alvo de preconceitos.
Sabemos que a capacidade reprodutiva do homem funciona bem até a uma idade avançada. Mas, por volta dos 45 – 50 anos, o homem sob o ponto de vista psicofisiológico apresenta alguns sintomas como, por exemplo, perda progressiva da “potência sexual”, tonturas, transpiração excessiva, pressão/tensão no tórax e no pescoço, irritação frequente, insónias persistentes, perda da memória, diminuição da auto-estima e diminuição da força física – estes são os sintomas mais frequentes nos homens que vivem nas cidades do que dos homens que vivem no campo ou em regiões costeiras.
Já na mulher citadina nota-se que os sintomas da menopausa chegam cada vez mais cedo. Hoje em dia, as mulheres já entram na menopausa aos 40 anos ou até mesmo antes.
Temos noção, que para além do stress e da ansiedade da vida profissional, a mulher tem uma vida ainda mais agitada porque tem a lida de casa para fazer, entre outros fatores que podem estar associados, como as compras para casa, por exemplo.
Com a menopausa, a fertilidade biológica feminina finda e assim podemos dizer que a situação, basicamente de ordem física, pode levar a consequências psicológicas. Já na andropausa sucede o inverso. É um momento de “crise” ligado a fatores de origem psíquica e social, muito mais do que aos fatores biológicos. E aparece mais cedo naqueles homens que estão muito preocupados com o desempenho sexual ou naqueles com medo do envelhecimento precoce. Tentar reprimir estas fases da vida, só leva a um caminho mais rápido para a velhice.
O que fazer
Antes de tudo, deve procurar-se o médico de família, ou então um médico especialista (ginecologista/urologista), e ter uma conversa franca e aberta com este profissional sobre o problema que sente. Depois, procurar ter uma vida mais saudável, onde a palavra “tempo” será prioridade ou sinónimo de: lazer, exercício físico, hobbies, maior dedicação à família, ou seja, mais tempo para si.