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O cancro não é uma ‘doença da moda’. O cancro existe desde que o ser humano vive neste planeta. Embora as doenças globais estejam relacionadas com o estilo de vida, o maior fator de risco para o cancro é a idade.

Dizer que as dietas ‘ácidas’ aumentam o risco de cancro é completamente falso. As células cancerígenas não podem viver num ambiente alcalino nem qualquer outra célula do corpo humano. Não há nenhuma evidência que prove que a dieta possa manipular o pH do corpo inteiro ou que tenha qualquer impacto sobre o cancro.

Não existe tal coisa como um ‘superalimento’ que combata o aparecimento de cancro. Apesar de vários sites garantirem que os mirtilos, beterraba, alho, entre outros, o façam, é tudo uma questão de marketing. Não obstante, deve-se ter em conta que alguns alimentos são mais saudáveis que outros.

É absolutamento falsa a informação que sugere que se deve banir o açúcar da dieta do paciente porque ‘alimenta as células cancerígenas’. Todos os açúcares são transformados, pelo corpo, em glicose e frutose e estes são absorvidos na corrente sanguínea que fornece energia necessária para viver.

O cancro não é causado por um fungo, não é uma proteção do corpo contra essa infeção, nem pode ser tratado com bicarbonato de sódio.

Não existe uma cura milagrosa, seja ela feita a partir de cannabis ou de café, como contam muitas histórias encontradas no mundo virtual.

Nem tudo o que a indústria farmacêutica afirma é verdade. Não se pode deixar levar pelas «curas milagrosas, facilmente disponíveis, baratas e não patenteadas», diz o site.

Os tratamentos de cancro – quimioterapia, radioterapia ou cirurgia – não são ‘pera doce’. Os efeitos colaterais são reais e podem ser complicados. Muitas vezes, infelizmente, o tratamento não funciona. A cirurgia é o tratamento mais eficaz para vencer o cancro, desde que seja diagnosticado cedo o suficiente. A radioterapia ajuda a curar mais do que qualquer medicamento e, por fim, a quimioterapia e outros medicamentos têm um papel importante na cura contra a doença e ajudam a prolongar a sobrevivência.

Dizer que não foram feitos quasquer progressos nos meios para combater a doença não é verdade. A taxa de mortalidade diminuiu significativamente nos últimos 40 anos. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer.

Os tubarões também podem ter cancro.