Mapa astrológico: reminiscências, vidas passadas, memória ADN
Uma visão do mundo, encerrada num círculo geometricamente dividido, cuja estrutura ajuda à reflexão, à busca da causa/efeito, à lei que governa o chamado karma.

Muito podemos explorar neste assunto, pois temos sempre muito a dizer sobre esta figura geométrica que é o mapa astrológico. O chamado círculo dos animais antigamente e hoje o círculo de unidade, da vida.
Uma visão do mundo, encerrada num círculo geometricamente dividido, cuja estrutura ajuda à reflexão, à busca da causa/efeito, à lei que governa o chamado karma.
A divisão do mapa em quatro quadrante, ou quatro estações, cada um com três casas, sendo que a casa XII, tem ressonâncias numerológicas e simbólicas. A estrutura íntima do cosmos está provavelmente baseada nos números 3, 4 e 12. As religiões cristãs falam das “Doze tribos de Israel”, dos “12 Apóstolos”, dos “Quatro Evangelistas”, da “Santíssima Trindade”, etc. quatro e três são sete, e ligam ainda em 9, 12, 45 e tantos números “sagrados” utilizados pela astrologia.
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A acrescentar a isto a ideia transmitida pela entidade Kryon, do Serviço Magnético, que diz que a matemática cósmica tem o sistema 12 como suporte universal e não o sistema decimal, como o utilizamos aqui na Terra.
As casas são campos vitais, nos quais se aplica a nossa energia, como se de uma peça de teatro da vida se tratasse onde as casas nos ligam as ao placo da vida, onde o cenário, os signos, e os atores, planetas, precisam de atuar, para nos dar a “trama” da vida. Isto é válido não só para esta vida, como também as nossas vidas precedentes.
Teoricamente, a Terra está no centro do tema. Vejamos nesta visão de reminiscências, vidas passadas ou Memória de ADN, quais as casas ou áreas de vida, ou ainda onde o palco, para caminharmos numa busca de causa/efeito, na tentativa de encontramos respostas que nos ajudem a resgatar nosso propósito aqui nesta dimensão e nesta encarnação.
ASC – ASCENDENTE – Equinócio da Primavera
Representa o estado presente da entidade, o “ponto” da sua evolução para esta encarnação, afinal é onde ela nasce.
A partir desta área de vida, onde o ponto do Equinócio da Primavera se manifesta, ao dar vida a vida, a renascer, como a natureza, torna-se a chave que organiza todo o mapa astrológico, esse mapa do céu que a pessoa “escolheu” antes de nascer.
Então vejamos este, ascendente e a casa 1 que levam a exteriorização da personalidade da pessoa nesta encarnação – mas não necessariamente o seu Ser profundo. Muitos de nós nascemos e choramos, outros precisam de uma “pancadinha de amor”, para chorar, ora aqui já estamos a nos manifestar.
Certos espaços dele mesmo podem permanecer secretos, ocultos enquanto dura esta vida. Muito simplesmente porque a entidade decidiu desenvolver uma aptidão, em vez de outra, que está programada para a vida seguinte: não se pode procurar um desenvolvimento em todos os sentidos, e ainda por cima ao mesmo tempo. Algo que com o excesso de informação, e pouco filtro na mesma, acabamos por não dar foco muitas vezes ao nosso autodesenvolvimento.
O crescimento da alma é um longo trabalho que se faz de vida para vida, um detalhe após o outro. Recantos inteiros do nosso ser permanecem adormecidos a cada encarnação. Ou podemos dizer que o código de ADN que recebe memória de seus ancestrais, pode repetir padrões comportamentais e precisar de muitas outras experiências para libertar seu sistema, aquele de onde ele vem.
Então continuemos a nossa viagem da vida.
A partir do ascendente, muitos astrólogos renascentistas nos descrevem que as casas II, III, etc. indicam vidas a seguir, ao passo que, regredindo no sentido inverso, as casas XII, XI, X, etc. significam as vidas precedentes, a começar pela última.
Inúmeros autores pensam que nós encarnamos segundo a ordem dos signos, de modo a aprender sucessivamente as 12 lições cósmicas inscritas no Zodíaco. Acredito que esta será, certamente, um dos segredos esotéricos melhor guardados da humanidade.
Ao longo destas pesquisas e de inúmeros cursos e livros, para além de workshops, ao iniciar minha carreira há 20 anos, deparei-me com muitos registros em que descreviam a casa XII com um número importante de planetas(atores), entre os quais Neptuno, já cumpriram todo um ciclo. Seria a sua última encarnação, para esse ciclo, e outros ainda descrevem o Nodo Norte Lunar. Então o objetivo deste artigo é proporcionar a pesquisa, um ponto de partida que ajude a resgatar a causa/ efeito.
Como vimos, é provável que percorramos várias vezes o Zodíaco a fim de rematar o que não fora terminado, o que nossos ancestrais nos delegaram, ou o que eles não cumpriram, devidos a múltiplos fatores. Ainda podemos observar as casas astrológicas com os seus signos como uma representação da “roda das reencarnações”, ou samsara indiano.
O Ascendente seria então como um dos ponteiros de um relógio sobre um quadrante, indicando a hora da evolução da alma. Em suma, em que ponto ela está, na sua jornada cósmica. (Cf. a Bíblia: “Para mim, um dia é como mil anos”, diz o Senhor.) O Ascendente indica onde plantamos a nossa tenda, nessa viagem através do tempo e dos espaços interplanetários. É exatamente uma etapa.
Continua no próximo artigo…