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Mapa astrológico: a casa de Escorpião

Por representar a água oculta, ou água pantanosa, podemos encontrar ligações com o oculto. E se esta casa tiver planetas podemos quase dizer que são mediúnicas e têm aptidões parapsicológicas.

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A CASA VII – Casa de meio da Estação de outono, casa de Escorpião e de Plutão e Marte. Ligado às interpretação de Escorpião (morte e ressurreição), ou como gosto de chamar, a casa da Borboleta, a Metamorfose.

 

Esta casa por representar a água oculta, ou água pantanosa, podemos encontrar ligações com o oculto, e se esta casa tiver planetas podemos quase dizer que são mediúnicas e têm aptidões “parapsicológicas”. Essas capacidades particulares foram adquiridas em outras existências, graças a um treino especial, por vezes muito duro, provações de iniciação das quais às vezes não se saía com vida, se ligarmos a vidas passadas.

 

Devido a profundeza da alma, ao seu registo akáshico, estas pessoas de predominância de casa VIII, podem falar com os animais, prever certos acontecimentos, impor a sua vontade à distância, comunicar por telepatia. Ainda podemos ligar a faculdade de se comunicarem com os mortos, curar pelo poder do pensamento, principalmente se Mercúrio estiver nesta casa, ou Gémeos a abrir a cúspide desta casa e o regente se ligar ao mapa por estas tendências.  A sua memória era sistematicamente treinada de modo a nada esquecer.

 

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Atualmente, resta-lhes uma parte dessa memória, lembram-se mais ou menos das suas antigas aptidões. Nos templos, ensinava-se-lhes a concentrar o pensamento, para utilizá-lo como uma arma, e a forjar a vontade para utilizar esse pensamento.

 

Muitas vezes, verificamos que nem sempre estas capacidades têm sido utilizadas para servir. Desviados do seu objetivo usados para fins egoístas e destrutivos criaram um karma muito pesado, devido ao medo, as profundezas do oculto (algo que não vê) na sua memória.

 

Esta casa é muito importante, não fosse ela, plutónica, onde precisamos de “morrer” e “renascer” as vezes necessário até resgatar os dons de outrora e aplicá-los de forma a beneficiar o outro e cima de tudo o seu propósito. Isto porque, precisamos de retomar a estes padrões para “purificar” este desvio, por exemplo, feiticeiros, magos negros, falsos sacerdotes, bruxos devem reparar o mal que fizeram, mas não deixarem de usar seus dons, direcionando a curar o outro, a libertar-se do poder oculto de superioridade, do dom da cura, roubando o potencial puro do outro, mas sim resgata-lo.

 

Sendo uma casa de segredos muitos são aqueles que buscam estes segredos de forma a encontrar um caminho que os ajude a entender a causa/efeito. Investindo nisso todas as forças, serão canalizadas e os seus poderes usados para fins construtivos e otimistas.

 

Como saber? Muito simples,  os falsos adivinhos deixam em nós um sentimento de angústia. Os bons conselheiros, ao contrário, deixam-nos com um sentimento de leveza, de alegria de viver, de contato com a alma, de resgate ao nosso propósito de vida.

 

Esta casa e com a influencia do seu signo da cúspide e onde se encontra o regente, e a presença de planetas nesta casa,  levarão o astrólogo a ajudar seu cliente a entender que ele tem a capacidade compreender que a morte não é mais que uma porta pela qual todos nós passamos várias de vezes. No entanto, as pessoas da casa VIII são as que têm a coragem de pensar no “pós-vida”. É o processo da Borboleta.

 

E ficamos por aqui, neste tema, apesar de existir inúmeros conhecimentos desta área tão profunda como ir em busca de entender de onde vimos, o que trazemos e resgatar nosso potencial puro, aquele que precisa de se libertar da repressão, dos padrões antigos de comportamento, que muitas vezes nem têm consciência que estão a repetir padrões dos seus ancestrais.

 

Deixo para sua reflexão uma observação, ao olharmos as estrelas o que vimos? As que se realizaram no passado!

 

Bibliografia consultada – Judy Hall no livro “Vidas Passadas, Carma e Astrologia” e “Jornada Kármica”

 

 

 

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