Já decidiu em que outro país quer trabalhar?
Com o regresso ao trabalho, é importante repensar o seu percurso, ambições e trajeto a seguir. Mas não basta escolher um país de que gostamos, é preciso conhecer as oportunidades e desafios da realidade laboral desse país.

A pandemia mudou o cenário do mercado de trabalho, mas também criou novas oportunidades geradas pela maior deslocalização da mão-de-obra, pelo teletrabalho, pela digitalização e transição digital que as empresas estão a desenvolver e pela possibilidade de desenvolver determinadas funções noutros países usufruindo de melhores condições de vida.
A Seresco, especialista em gestão de RH e processamento salarial, preparou uma análise generalizada que permite avaliar os pontos mais fundamentais a conhecer para uma correta tomada de decisão em 2022.
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Taxa de desemprego
Existem países com elevada taxa de desemprego, a levar em consideração no momento de empreender a sua mudança de vida para outro país. Espanha é um deles, que juntamente com a Grécia apresenta percentagem de dois dígitos na taxa de desemprego, rondando desde 2021 pelo menos os 14%. Recorde-se que Portugal tem cerca de 6% de taxa de desemprego de acordo com os dados do Trading Economics.
Valor de mão-de-obra por hora
Para quem deseja, por outro lado, ver retribuído o seu valor por hora de forma justa ou, simplesmente, bem retribuído, considerar países nórdicos, como a Suíça, Noruega, Dinamarca, Luxemburgo ou Bélgica será a opção que oferece um valor médio bruto por hora acima dos 40 euros. Em Portugal, o valor médio do custo de mão-de-obra por hora ronda os 15 euros. Uma diferença importante a considerar nas contas do final do mês.
Profissões
Na Europa existem algumas profissões para as quais tem vindo a existir uma maior demanda e maior capacidade de integração de estrangeiros nas mesmas. Para 2022, consideram-se como as profissões com maior procura as profissões ligadas a ciências como Engenharia, Biologia e Química; Medicina e Matemáticas mas também algumas profissões mais ligadas ao setor social, como assistentes sociais, psicólogos.
Estilo de vida
Mas o dinheiro não é tudo, já se costuma dizer. O clima, a tranquilidade social e a segurança são igualmente fatores de peso, principalmente se considerar aumentar a sua família. E neste ponto, contudo, Portugal destaca-se, agora posicionado no 1º lugar no ranking dos países mais seguros, e em 2º lugar do ranking dos melhores países europeus para se viver. Porto está em 4º lugar do ranking das melhores cidades europeias para se viver e Lisboa vem logo a seguir em 5º lugar.
Faça as suas contas, verifique as oportunidades e comece a trabalhar no seu futuro!