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Isabel Guimarães: “A astrologia está a desenvolver-se como disciplina que auxilia no desenvolvimento de cada ser”

Com um novo congresso de astrologia à porta, a presidente da Associação Portuguesa de Astrologia destaca o trabalho realizado para “tirar a astrologia da ilusão” e dar um fundamento com o uso do Código de Ética e Deontologia Profissional.

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A terceira edição do Congresso Internacional de Astrologia vai decorrer entre os dias 31 de março e 2 de abril, em Ponta Delgada, nos Açores. Isabel Guimarães é astróloga e presidente da Associação Portuguesa de Astrologia. Antecipa este congresso como o mais intenso  reencontro presencial de vários colegas, desde o último congresso, em 2019, em Lisboa.

 

Vai organizar o 3º Congresso Internacional de Astrologia em Portugal, desta vez nos Açores. O que se pode esperar desta terceira edição?

A Aspas-Associação Portuguesa de Astrologia tem sido pioneira em Portugal em organizar congressos internacionais, onde reúne dezenas de astrólogos de todo o mundo. Nascemos sob o signo solar Carneiro e Ascendente em Gémeos, e primamos pela iniciativa e pioneirismo.

 

A nossa assinatura distingue-se por diversificar localidades em Portugal, já estivemos no Norte, no Sul e agora, pela primeira vez na história da astrologia em língua portuguesa, nos Açores, em São Miguel. Mais inédito, numa escola pública, a Escola Secundária Domingos Rebelo. Por isto, só podemos esperar uma enorme afluência de pessoas, quer na modalidade presencial como online. Também nos vamos estrear nesta modalidade, levando ainda mais longe o nosso congresso.

 

O que está previsto para este encontro de astrólogos?

Tanta coisa. Vou abrir um pouco o véu das nossas surpresas. Devido a uma equipa incansável nos Açores, assim como todo o corpo docente e respetivos órgãos de direção da Escola, os nossos anfitriões, só podemos esperar uma enorme e calorosa receção. Mas, pela primeira vez, vamos abrir o congresso no dia 31 de março ao final do dia, com um Teatro Astrológico organizado e criado por membros da ASPAS, numa narrativa muito profunda, com a devidas dinâmicas astrológicas com os participantes, estes que serão voluntários e palestrantes deste congresso. Vamos ter lançamentos inéditos de livros com os seus autores e três salas em simultâneo, durante os dias 1 e 2 de abril, a funcionar com palestras sustentadas em pesquisas e investigação astrológica e com outra sala com workshops de duas horas, num aprofundamento de temas alusivos ao tema que escolhemos: “Resgatar Tríade Transformadora”, com o ingresso de Plutão ao signo de Aquário ao fim de 248 anos.

 

Mas, o momento mais intenso será o reencontro presencial de vários colegas que não estamos juntos, desde o ultimo congresso em 2019 em Lisboa. A loja de vendas terá artigos alusivos ao tema, assim como de locais com obras regionais e ainda vários livros dos oradores do congresso. E claro, muito mais, mas terão que se inscrever para fazer parte e não estar de parte, neste inédito encontro, com assinatura portuguesa. E claro, assinalar o 10º aniversário da associação. Promete!

 

Volta a trazer profissionais estrangeiros a Portugal. Que experiência resulta deste encontro de profissionais de diferentes países?

Uma partilha imensa de conhecimentos, amizade e uma forte ligação de colegas que mantêm ascensão profissional na área, com extrema humildade na sabedoria que os distingue. A diversificação de culturas permite uma maior aproximação de conhecimento e permite uma troca de saberes astrológicos que enriquece o reencontro. Dignificando nosso lema “JUNTOS FAZEMOS A DIFERENÇA”

Quais as expectativas para este congresso? O que pretende alcançar?

Sinceramente as expetativas são mais direcionadas ao reencontro depois de uma pandemia. E, claro, realizarmos pela primeira vez um congresso no exterior de nosso continente. Pretendemos continuar a alcançar o que nos distingue, pontes com fortes alicerces, ajudando a realizar a travessia do conhecimento na área que atuamos.

 

O mundo está hoje mais turbulento. Estes temas também entram na agenda de um congresso de astrologia?

Totalmente. Razão pela qual nos concentramos no tema mais forte destes ciclos astrológicos. Todos os temas farão cada participante mergulhar fundo em causas, entender ciclos, e acima de tudo resgatar a esperança, a fé e a união, fundamentado num profundo conhecimento.

 

Como acha que o mundo vê a astrologia? Continua a ser um saber considerado alternativo?

Desde que a Associação Portuguesa de Astrologia nasceu, vamos fazer 10 anos, desmitificamos imenso a astrologia. Tiramos a astrologia da ilusão e demos um fundamento firme com o uso do Código de Ética e Deontologia Profissional, que se verifica na qualidade de cada membro/associado que pertence a nossa associação. Durante estes anos, já realizamos centenas de encontros astrológicos, 4 encontros internacionais, onde o primeiro reuniu mais de 47 astrólogos portugueses/brasileiros, com o 1º Simpósio Luso Brasileiro, na Fil em Lisboa e abertura na Sociedade de Geografia, na sala de Portugal, com mais de 400 pessoas.

Um programa de televisão, no Porto Canal, durante 5 anos, com a rubrica “Pergunte ao Astrólogo”, 42 edições do único Jornal Astrológico dedicado a pesquisa e investigação na nossa língua, mais de 5 dezenas de intervenções nos media para ajudar o público a conhecer esta área, que prima pela formação qualificada de profissionais. E centenas de membros que se associam cada vez mais a nossa associação. Somos pioneiros em auxiliar o estudante de astrologia com uma estrutura sólida e continua aos seus estudos, sendo a única associação internacional que aceita como membros o estudante.

Tiramos muitos astrólogos da sua “ilha” e trouxemos a Terra para mostrarem seus saberes e divulgarmos seu trabalho. Tivemos o apoio durante anos da Camara Municipal de Gaia, onde os espaços da Câmara eram usados pela nossa Associação, com seus membros, para a divulgação de centenas de palestras e encontros com o maravilhoso público, que nos brindava com sua presença. E uma assídua e permanente presença nas redes sociais ajudando o publico a entender a fundamentação da nossa área.

Hoje, tenho a certeza pela experiência, que quer os media, quer o público procura levar a nossa área com sustentação em conhecimento e um interesse cada vez mais crescente, até mesmo de muitos que procuram ser profissionais de astrologia com a devida formação. Ao fim de anos de um árduo trabalho, que muito ainda temos pela frente, estou firme em dizer, que a astrologia está cada vez mais a desenvolver-se numa disciplina e profissão que auxilia no processo de desenvolvimento de cada ser.

 

De que forma é que a astrologia pode ajudar na condução da vida das pessoas e da própria sociedade?

De muitas formas. Primeiro todo o ser em desenvolvimento guarda no seu ADN, na memória, padrões de comportamento herdados e vividos, desde o seu nascimento. Ao longo da vida vai viver ciclicamente a estes padrões cognitivos e busca a causa do efeito. A astrologia ajuda. Todos precisamos de auxílio e de entender o que na realidade custa a muitos de nós entendermos, como esta guerra que vivemos, a corrupção desmedida, a falta de valores que urgem em ser resgatados e o uso e abusivo dos mais desfavorecidos em prol da ilusão do poder. A astrologia ajuda.

Muitos trazem padrões de vida difíceis, dolorosos, perda, doenças, traição, abandono. A astrologia ajuda. Outros precisam de sair da sua zona de conforto e acreditarem num novo renascer, na mudança da sua vida e resgatando seu potencial puro. A astrologia ajuda. Conhecer a si mesmo, para melhor interação das diferenças no meio ambiente. A astrologia ajuda. Aproveitarmos ciclos que por vezes são únicos nesta durabilidade curta de vida que todos temos. A astrologia ajuda. Entendermos ciclos de maior fé e desafio. A astrologia ajuda.

Procuramos entender as crianças de hoje, que trazem um comportamento diferente dos mais velhos. A astrologia ajuda seus educadores a permitirem sua criança se fortalecer, neste mundo de desafios que elas precisam dos adultos para se desenvolverem. E não parava de dar exemplos, pois tudo na vida é causa/efeito e a astrologia regista ciclos passados, como ciclos que se avizinham para prevenir, ajudar a aceitar e libertar o medo, substituindo por amor, e sairmos da solidão e individualismo excessivo, para a união coletiva! Afinal estamos a caminhar para Era de Aquário, a era da fraternidade, da liberdade do eu, com respeito e valor ao outro irmão, num sentido de pertencer!

 

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