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Implantes dentários: a opção mais semelhante aos dentes naturais

Em termos funcionais, os implantes comportam-se exatamente como os nossos dentes e não se sentem na boca. O paciente poderá fazer a sua vida normal, com a estética e a função melhoradas.

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Quando existe falta de um ou mais dentes nas arcadas dentárias, existe a opção de colocar um poste metálico (que irá substituir a raiz do dente) no osso e que ficará coberto pela gengiva. Sobre esta raiz artificial colocar-se-á uma coroa ou uma prótese.

 

Os implantes, por um processo denominado de osteointegração, unem-se ao osso de forma saudável e duradoura. Atualmente, esta é a opção terapêutica que mais se assemelha aos nossos próprios dentes e, por este motivo, o aconselhamento médico e a procura se direcionarem cada vez mais neste sentido.

 

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Para que seja colocado um implante, o médico dentista/implantologista precisará de fazer inicialmente um plano de tratamento que envolve o estudo prévio do caso com observação clínica e radiológica. Se não houver contraindicações, proceder-se-á à cirurgia. Esta compreende a colocação do implante no osso e, por vezes, é acompanhada de outro tipo de cirurgias que podem ser necessárias para aumentar a eficácia e durabilidade do implante no osso.

 

Nesse mesmo dia poder-se-á colocar a coroa ou prótese sobre o implante. Caso não seja possível, o período máximo é normalmente seis meses. Esta decisão será tomada pelo médico dentista/implantologista de forma a certificar-se de que a função não será comprometida, mas sempre tendo em conta a vertente estética, normalmente tão importante para o paciente.

 

Após todo o procedimento estar completo, é fundamental fazer consultas de manutenção indicadas pelo médico dentista/implantologista para assegurar a duração e qualidade do tratamento. Segundo vários estudos já publicados, este tem uma taxa de sucesso bastante alta (90% a 98% em pacientes saudáveis).

 

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No entanto, por vários motivos pode perder-se um implante. Por exemplo, se a osteointegração ainda não estiver completa, a existência de infeções, vascularização da zona insuficiente e alterações da cicatrização (normalmente associados a hábitos tabágicos) são algumas das causas. Numa fase mais avançada em que a osteointegração está completa, também se podem perder implantes por desajustes ou fraturas nas próteses ou nos elementos de união do implante com a prótese e por infeções causadas muitas vezes por falta de manutenção e higiene oral deficiente.

 

Em termos funcionais os implantes comportam-se exatamente como os nossos dentes e não se sentem na boca. Desta forma, o paciente poderá fazer a sua vida normal, mas com maior qualidade uma vez que a estética e a função estão melhoradas.

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