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Iluminação: o impacto no ambiente desejado

A iluminação é dos pontos mais fundamentais de um projeto, senão o mais importante, sendo por isso que a escolha dos pontos de luz assume um papel primordial no seu resultado.

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Um ambiente bem iluminado é o que as pessoas mais precisam para que se sintam confortáveis e para lerem, trabalharem e melhor aproveitarem a beleza estética que tanto desejaram desde o primeiro momento em que idealizaram um lar com harmonia. A iluminação é dos pontos mais fundamentais de um projeto, senão o mais importante, sendo por isso que a escolha dos pontos de luz assume um papel primordial no seu resultado.

 

Uma má iluminação pode ser a morte de um projeto! Já uma boa iluminação permite realçar cores, formatos e texturas, o que claramente valoriza o ambiente projetado, podendo ser a diferença entre um projeto mediano bom e um projeto excelente.

 

Existem alguns aspetos muito relevantes no que diz respeito à iluminação de interiores. Temos que, primeiro que tudo, considerar dois tipos de iluminação: a iluminação geral ou indireta e a iluminação dirigida ou direta.

 

Iluminação geral ou indireta

O primeiro tipo de iluminação – geral – permite iluminar espaços de uma forma mais uniforme evitando sombras, o que leva a que as pessoas relaxem mais, pois não há foco em objetos e pessoas. Este tipo de iluminação é bastante adequado para salas e quartos, tendo em conta que são os espaços onde mais estamos com o propósito de relaxar e passar algum tempo sem que haja demasiada luz a incidir sobre nós.

 

Iluminação dirigida ou direta

Já dentro da iluminação direta, temos:

  • a iluminação de tarefa, ou seja, a iluminação de uma área de trabalho ou de leitura;
  • a iluminação de destaque de forma a valorizar-se mais algum objeto que se queira realçar mais do que os outros;
  • a iluminação de orientação que é ótima para corredores extensos e dá maior segurança e conforto às pessoas que aí circulam.

 

Esta iluminação oferece um contraste em brilho que é direcionado, sendo criada uma sensação de profundidade, o mais adequado para se ver bem, por exemplo, se estivermos a escrever ou a ler.

 

A cor da luz

Ora, este é um tema que requer sempre bastante atenção pois também depende da paleta de cores que temos dentro de cada ambiente e que cores mais queremos realçar. Existe a luz quente e a luz fria. A primeira será a mais amarela e a segunda a mais branca. Mas surge aqui uma curiosidade. A luz, sendo quente, deveria ser a que tem maior temperatura, certo? Pois, mas não. Diz-se que é uma luz quente com base na sua cor mais amarelada e alaranjada e não tendo em conta a sua temperatura.

 

Isto de falar dos tipos de iluminação e da cor da luz é tudo muito interessante, mas qual é então a luz considerada mais adequada para cada ambiente?

Para os quartos e as salas, a luz mais aconselhada é a amarela pois transmite maior conforto e mais aconchego, propício para relaxar. Em cozinhas e casas de banho é mais utilizada a luz de cor fria pois tem maior capacidade de iluminação e permite uma reprodução mais fiel das cores à luz natural (solar) dos produtos e objetos. No entanto, nas casas de banho, se houver uma banheira para relaxar, aconselho a luz de cor quente sobre a mesma, recorrendo a spots ou a uma luminária de teto.

 

Tudo depende obviamente também da criatividade e da capacidade de cada um de sair fora do que é habitualmente feito e se quer ser arrojado e arriscar. Divirta-se e ponha o seu lar com a sua cara!

 

A iluminação não é um detalhe. Ela faz, de facto, toda a diferença.

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