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Hora de verão: comece a preparar a transição

Na madrugada de 28 de março, mudamos para o horário de verão. Não obstante muitos de nós estarmos em casa, há uma grande franja da população em teletrabalho e outra tanta a cumprir os serviços mínimos para o país funcionar, portanto, há que continuar a cumprir horários. Porém, a mudança para o horário de verão pode ter um efeito prejudicial sobre os seus padrões de sono. Saiba porquê e como atenuar esta transição.

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Na madrugada de 28 de março de 2021 (domingo), a hora legal muda do regime de inverno para o regime de verão. Em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira, à 1:00 hora da manhã adiantamos o relógio 60 minutos, passando para as 2:00 horas da manhã. Na Região Autónoma dos Açores, a mudança será feita à meia-noite (00:00) de domingo, dia 28 de março, passando para a 1:00 hora da manhã, do mesmo dia. E o que é que isto significa em primeiro lugar? Menos uma hora de sono para si. Mas não só.

 

Mudar para o horário de verão significa também que os dias ficam maiores e o calor e a praia são realidades cada vez menos distantes. Não obstante estas boas novidades, a mudança para o horário de verão pode ter um efeito prejudicial sobre os seus padrões de sono, uma vez que que vai perder uma hora em que podia estar a dormir, alertam os especialistas.

 

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Por esta altura, regista-se um aumento de ataques cardíacos e AVC, mais acidentes automóveis e menor produtividade laboral. E também não ajuda a cortar na despesa da energia pública, segundo acreditam os seus defensores. Quem alerta para tudo isto é Nancy Rothstein, diretora do programa CIRCADIAN Corporate Sleep, nos EUA.

 

«Os nossos corpos têm um ciclo natural de 24 horas (ritmo circadiano), então quando mudamos o relógio e ‘perdemos’ uma hora de sono precioso isto pode ser um abalo para o nosso sistema. O impacto da mudança pode variar dependendo da sua saúde pessoal, dos seus hábitos de sono e estilo de vida», revela a especialista em sono.

 

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De acordo com um estudo realizado por Amneet Sandhu, da Universidade de Colorado, EUA,  em 2014, «apenas uma pequena mudança no sono pode ter efeitos dramáticos», referindo-se ao seu estudo que registou um aumento de 25% nos ataques cardíacos na segunda-feira a seguir à mudança da hora, no Hospital de Michigan.

 

O horário de verão foi amplamente adotado durante a Segunda Guerra Mundial, como uma medida de economia de energia. O raciocínio era o seguinte: um pôr-do-sol tardio significava um menor consumo de luz dentro de casa à noite. No entanto, ainda não houve nenhum estudo que comprovasse esta teoria. Não obstante a discussão atual sobre a continuidade da mudança da hora, por enquanto tudo continua igual.

 

Para melhor se adaptar a esta mudança, Nancy Rothstein deixa uma série de dicas. Veja-as na galeria acima.

 

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