Fórmula integrada para perder a famosa barriguinha
Para além de inestética, uma barriga volumosa está associada a um risco elevado de diabetes e de doenças cardiovasculares, aumento da pressão arterial e elevadas taxas de colesterol e triglicéridos – o que não é nada saudável para o organismo.

Alimentos ricos em fibras insolúveis e associadas a uma ingestão adequada de líquidos permitem que o intestino funcione de forma regular evitando que a barriga fique dilatada e dorida (são eles: o farelo de trigo não processado ou o farelo de aveia, cereais integrais, pão de mistura; legumes e vegetais, vagens, nozes; maçã, laranja e outras frutas).
No entanto, as fibras são decompostas parcialmente pelas bactérias do intestino e para quem não tinha o hábito de comer este tipo de alimentos é natural que nos primeiros dias se sinta desconfortável e inchado, porque o organismo leva algum tempo para se acostumar com a “nova” alimentação. Assim, introduza estes alimentos comedidamente nas refeições.
Os alimentos diuréticos também contribuem para diminuir a retenção hídrica reduzindo o inchaço, por isso, podem ser consumidos alguns tipos de chás, tisanas, sumo de limão, pode-se comer alguns alimentos tais como: melancia, morango, maçã, laranja, abóbora, agrião, beterraba, cenoura, folhas de beterraba, repolho, tomate, pepino. Posto isto, vamos reduzir o volume da barriga.
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Conselhos para diminuir o volume da barriga
– Em primeiro lugar, deve verificar se está acima do peso ideal, se for o caso deve começar a mentalizar-se em adoptar uma alimentação saudável e equilibrada para perder o excesso de peso e consequentemente a gordura localizada.
– As pessoas mais magras também não estão isentas de apresentar uma ligeira “barriguinha”; se este for o seu caso, deve seguir uma alimentação saudável, evitando as gorduras, os fritos, os doces, as sobremesas e os refrigerantes, que também provocam um aumento da barriga. Deve ter como preferência carnes magras, legumes, vegetais e frutas.
– Se os intestinos começarem a ter ligeiras alterações no seu funcionamento, então o conselho é aumentar a ingestão de fibras e de água (no mínimo 2,0 litros por dia).
– Estabeleça horários para a prática de atividade física – para além de ajudar a queimar calorias, também ajuda ao bom funcionamento do organismo. A atividade física deve ser praticada com alguma frequência e deve estar associada a exercícios aeróbicos (para melhorar a circulação sanguínea e gastar calorias) e a exercícios localizados (para tonificar e fortalecer a região abdominal).
– Fracione as refeições ao longo do dia – Para evitar digestões muito lentas e “pesadas”, o ideal é fazer várias refeições durante o dia de pouco volume e de baixo valor calórico. O ideal são 6 refeições – pequeno-almoço, meio da manhã, almoço, lanche, jantar e ceia.
– Mastigue devagar os alimentos – As pessoas que comem rápido demais acabam por engolir algum ar junto com os alimentos, prejudicando o processo de digestão. Além disso, o cérebro não recebe os sinais ou os estímulos provenientes dos neurotransmissores que nos indicam saciedade. Se esses estímulos não são sentidos as pessoas acabam por comer mais do que deviam.
– Evite os alimentos que podem fermentar no intestino – entre eles temos: refrigerantes, feijão, fritos, pão integral, alguns tipos de queijo, conservas de carnes, produtos de charcutaria e salsicharia e outros.
– Evite alimentos e refeições com muita gordura – uma elevada ingestão de gorduras dificulta o processo de digestão, tornando-a mais lenta, e assim, os alimentos gordos acabam por permanecer mais tempo no trato gastrointestinal favorecendo o aumento do volume da barriga.
– Evite o consumo excessivo de sal, exemplos – pães e bolos com adição de bicarbonato de sódio, de sal ou de misturas comerciais contendo cloreto de sódio; cereais enriquecidos; cereais secos; bolachas salgadas e do tipo cream-cracker; pipocas com sal; pickles; batatas fritas; produtos de charcutaria e salsicharia (chouriço, salpicão, fiambre, enchidos, galantinas, salsichas frescas, paio, presunto cru, mortadela, …).
– Aumente a ingestão de alimentos diuréticos – salsa, coentros, beringela e endívias, alho, limão, noz-moscada, cebola, salsa, hortelã; abacaxi ou ananás, melancia, maracujá e diversos chás para o efeito, em especial, chá de salsa, de dente de leão, de cavalinha, chá verde e outros.
– Atenção ao leite – Se estiver com gases, experimente retirar o leite da sua alimentação. Muitas pessoas têm intolerância à lactose – o açúcar do leite.
– Atenção a alguns adoçantes – determinados adoçantes têm na sua constituição sorbitol que fermenta no organismo provocando gases. Algumas frutas secas como as passas de uva, damascos, figos e principalmente as ameixas secas possuem na sua composição este tipo de substância.
– Beber bastante água – para além de diminuir a acumulação de líquidos no organismo, ajuda no bom funcionamento do intestino. Por isso, é essencial ingerir pelo menos 2,0 litros por dia. Mas evite os líquidos durante as refeições (os líquidos dilatam o estômago e favorecem um aumento do apetite).
– Deve preparar refeições mais leves e de fácil confecção e digestão para a hora do jantar. Ao longo do dia, o nosso metabolismo vai ficando mais lento, assim, comendo uma refeição mais leve faz-se uma digestão mais rápida e preparamos o nosso organismo para um sono reparador e tranquilo. Evite o excesso de gorduras e de hidratos de carbono nesta refeição.
Para tirar dúvidas e seguir uma dieta personalizada consulte um profissional qualificado.