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Exercício reduz significativamente risco de morte por cancro

Um estudo com perto de seis mil pessoas conseguiu provar que o exercício físico regular consegue aumentar significativamente a sobrevida, mesmo em pacientes que começaram a se exercitar apenas após serem diagnosticados com cancro. O elo mais forte entre exercício e risco de morte reduzido foi visto em oito tipos de cancro: mama, cólon, próstata, ovário, bexiga, endométrio, esófago e pele.

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Uma pesquisa do Centro para a Compreensão do Cancro Roswell Park, EUA, mostra que os pacientes com canro que se exercitam regularmente antes e depois do diagnóstico têm uma probabilidade significativamente maior de sobreviver do que aqueles que são sedentários, aumentando o número de evidências de que a atividade física é uma parte importante para a prevenção e tratamento da doença.

 

Um estilo de vida fisicamente ativo pode ajudar a reduzir o risco de muitas doenças, incluindo cancro da mama e do cólon, mas surpreendentemente poucos estudos investigaram a ligação entre atividade física regular e cancro em vários locais, refere a instituição em comunicado. Este grande estudo demonstra o valor potencial do exercício regular em pacientes com cancro e sobreviventes, independentemente da idade, peso, tabagismo ou estágio e tipo de cancro, e é um dos primeiros a examinar o efeito benéfico da atividade física regular antes e após um diagnóstico de cancro em muitos tipos diferentes desta doença.

 

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Uma equipa de pesquisadores do Roswell Park, liderada por Rikki Cannioto, professor assistente de Oncologia no Departamento de Prevenção e Controlo do Cancro, examinou o impacto do exercício antes e depois do diagnóstico de cancro em 5.807 pacientes.

 

Os pacientes incluídos neste estudo foram diagnosticados com uma ampla gama de tipos de cancro, desde estágio inicial a tardio, incluindo manifestações na mama, próstata, pulmão, cólon e reto, rins, esófago, bexiga, ovário, endométrio, pâncreas, fígado, estômago, cabeça e pescoço, cérvix, tiroide, testículos, cérebro e pele.

 

Os pesquisadores examinaram a associação entre os resultados de cancro e atividade física recreativa neste grupo, com especial atenção à frequência semanal, intensidade, duração e tipo de exercício realizado na década antes do diagnóstico de cancro, bem como a frequência semanal de exercício até um ano após o diagnóstico.

 

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Os resultados mostraram claramente que os pacientes que se exercitaram regularmente antes e depois do diagnóstico tiveram um risco significativamente menor de morte em comparação aos pacientes sedentários. Especificamente, os pacientes que se exercitaram três ou quatro vezes por semana antes e depois do diagnóstico tiveram a maior vantagem de sobrevida (40%), mas aqueles que se exercitaram apenas uma ou duas vezes por semana também tiveram resultados significativamente melhores comparados aos pacientes inativos, sugerindo que qualquer quantidade de atividade semanal regular é melhor que a inatividade. O elo mais forte entre exercício e risco reduzido de morte foi visto em oito tipos de cancro: mama, cólon, próstata, ovário, bexiga, endométrio, esófago e pele.

 

«Estes dados solidificam a importância da mensagem de que, quando se trata de exercício, alguma atividade semanal é melhor que a inatividade», diz Cannioto. «A nossa pesquisa também demonstrou que exercícios semanais de baixa a moderada intensidade estão associados a uma melhoria significativa da sobrevida, o que é particularmente encorajador, já que pacientes com cancro e sobreviventes podem ser recomendados a fazerem pelo menos 30 minutos de atividade física diária moderada a intensa».

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