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E quando os namorados não agradam aos pais…

A magia da paixão dá lugar à dor da rejeição e por vezes a relação sofre as consequências desta não aprovação, surgindo dúvidas e um verdadeiro dilema.

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Adia-se o momento, procura-se a ocasião certa, escolhe-se a roupa mais adequada, o presente perfeito, mas ainda assim nada funciona, e o momento intimidante de apresentar o/a namorado/aos pais, revela-se um verdadeiro terror.

 

Os pais não simpatizam com o novo elemento, ou até acabam mesmo por desaprovar o relacionamento.

 

A magia da paixão dá lugar à dor da rejeição e por vezes a relação sofre as consequências desta não aprovação, surgindo dúvidas e um verdadeiro dilema.

 

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Na verdade, a desaprovação de um namoro, por parte dos pais, pode surgir devido ao medo de perda do filho(a), sendo este um dos principais motivos que faz com que os pais muitas vezes boicotem o novo relacionamento. Relaciona-se, portanto, com possíveis estigmas de que “a menina dos olhos dos pais vai embora”, ou de que a namorada do filho lhe vai “levar o seu filho para longe do seu colo”.

 

O preconceito também leva a não aprovar a escolha: alguns pais refletem ainda padrões de pensamento pré-estabelecidos, em relação a tópicos como a inviabilidade de uma grande diferença de idade, a pertença a classes sociais, ou mesmo étnicas ou nacionalidades distintas.

 

Para além disso, muitos pais creem que “o seu filho/a ainda é muito novo para namorar, ou para um relacionamento sério”, demonstrando descrença de que o/a seu/sua filho/a está pronto para um (novo) relacionamento.

 

Mas como enfrentar a desaprovação?

Nestas situações, é importante ter estratégias adaptativas para lidar com o desafio que uma desaprovação implica. Assim, não enfrente as críticas com mais críticas: encontre formas de assegurar à sua família de origem, de modo assertivo, o que aprecia e valoriza na pessoa que escolheu para estar ao seu lado.

 

No entanto, não a “venda” como se se tratasse de uma pedra preciosa, lembre-se todos desconfiamos de um produto que precisa de muita publicidade para ser vendido. Paralelamente o objetivo não é ser comprado, mas ser aceite como é, com as suas potencialidades e fragilidades, pois só isso nos torna únicos.

 

Não evite estar com a sua família, mas também não force o contacto. Atitudes defensivas são, muitas vezes, adotadas em situações de desaprovação e adotá-las pode refletir que há efetivamente, algo a defender. Manter um relacionamento em segredo também não é uma atitude adequada, nem muito menos madura, por isso não o faça.

 

Dê espaço às preocupações dos pais, que podem ter fundamento, respondendo-lhes com respeito e clareza. A expressão aberta das suas emoções (como a tristeza) para com os pais, relativamente à desaprovação do relacionamento, também assume um caráter importante.

 

Assim, deixe claro o amor e respeito que tem para com os seus pais, mas assuma assertivamente a sua decisão. Recusar as exigências ou pedidos de alguém, em particular dos pais, não significa que não os respeite ou ame.

 

Não adote posições extremistas, de ganho ou perda, de defesa de lados, dado que são ambos partes importantes da sua vida.

 

Por fim, valorize o que precisa de ser valorizado, minimize e foque-se no que acrescenta, afinal nada é definitivo, exceto a mudança.

 

DEScomplique!

 

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