Dos ABBA a Salvador Sobral: história do Festival da Canção contada em Livro
No próximo dia 4 de maio, sai para as bancas o livro ´Eurovisão - Dos ABBA a Salvador Sobral’, de Nuno Galopim, que conta algumas das inúmeras histórias dos já longos 63 deste mítico festival.

São mãos de 60 anos de história contados num livro que agora sai para a rua, a 4 de maio, da autoria de Nuno Galopim, diretor criativo do Festival da Eurovisão de 2018. Intitulado ´Eurovisão – Dos ABBA a Salvador Sobral’, leva-nos numa viagem por 63 anos de história.
O Festival da Canção português, os artistas, como Simone de Oliveira, Paulo de Carvalho, Maria Guinot, Carlos Paião, as Doce, entre tantos outros, que nos representaram, o Festival da Eurovisão ano a ano, os bastidores e as suas histórias são reunidos neste livro.
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Em 1956, o Festival da Eurovisão nasceu numa Europa que tinha arrumado as armas há apenas 11 anos. Pelo palco, em Lugano, desfilaram nessa noite canções de sete países, e entre os cantores concorrentes havia um que tinha vivido anos de detenção num campo de concentração nazi.
Em 1974, os Abba venceram com «Waterloo», canção que representa o paradigma maior do sucesso eurovisivo. Em 1986, Sandra Kim deixou a Europa a trautear «J’aime la Vie». Dois anos depois, Celine Dion arrecadou o troféu em Dublin e deu-se a conhecer ao mundo. Em 1998, Dana International, uma cantora transsexual, deu a terceira vitória a Israel, marcando a história do festival como espaço de diversidade e inclusão, tal como o faria depois a austríaca Conchita Wurst, em 2014.
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A história da Eurovisão junta mais de 60 anos de memórias entre as quais estão as «avozinhas» russas que conquistaram a Europa, em 2012, a inglesa Sandie Shaw, que, em 1967, interpretou a canção do Reino Unido descalça, os quatro vencedores ex aequo de 1969, o protesto contra Salazar e Franco, em 1964, a improvável vitória do grupo de metal finlandês Lordi em 2006, as três canções que Serge Gainsbourg compôs para três países diferentes, a exuberância provocadora de Verka Serduchka ou o inspirador discurso de Salvador Sobral: «A música não é fogo-de-artifício, é sentimento».
Pelo meio desfilaram perto de 1500 canções. Algumas ficaram para sempre na nossa memória coletiva. Outras marcaram pela sua exuberância ou capacidade de inovar.