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Doenças transmitidas por mosquitos: os sinais de alerta e como se proteger

As doenças provocadas pelas picadas de mosquitos continuam a matar anualmente milhões de pessoas pelo mundo inteiro. Para alertar para estes perigos, falámos com a dermatologista Helena Toda Brito. O Dia Mundial do Mosquito assinala-se a 20 de agosto.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças transmitidas por vetores, cujos mais comuns são os mosquitos, colocam mais de metade da população mundial em risco. As doenças associadas ocorrem geralmente em áreas tropicais, no entanto, nos últimos anos temos assistido a uma disseminação para outros territórios.

 

Segundo a dermatologista Helena Toda Brito, «o principal perigo das picadas de mosquito é a possibilidade de ocorrência de reação alérgica, ou em casos mais graves da transmissão de doenças como a malária, o dengue e o zika». Ainda com menor intensidade podem ocorrer infeções superficiais provocadas pelo ato de coçar.

 

«Quando o mosquito pica a pele, injeta uma pequena quantidade de saliva que contém substâncias que ajudam na digestão, inibem a coagulação do sangue, aumentam a circulação sanguínea para o local da picada ou anestesiam o local da picada. Já as lesões cutâneas da picada são uma resposta imunitária às secreções dos insetos, que se caraterizam por inflamação, vermelhidão e prurido (comichão). Estas lesões são mais evidentes em algumas pessoas do que noutras», explica Helena Toda Brito.

 

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Após a picada existem alguns cuidados essenciais para não agravar a inflamação. A dermatologista evidência a importância de não se coçar nem provocar feridas que possam infetar. «A aplicação de gelo e cremes com propriedades antipruriginosas são úteis no controlo dos sintomas. Já nos casos mais sintomáticos pode haver necessidade de medicar com corticoides tópicos e/ou anti-histamínicos orais», aconselha.

 

Atenção aos sintomas

Apesar das picadas mais comuns terem sintomas ligeiros é importante estar alerta para alguns sinais de reação anafilática. A dermatologista chama a atenção para «sintomas como dificuldade em respirar, inchaço dos lábios, da língua ou da face devem ser tidos em conta. Se tiver inflamação local, calor, pus na picada ou febre isto pode indicar uma infeção secundária».

 

Para evitar tudo isto é importante proteger-se. «A melhor forma de prevenir as picadas é através de barreiras físicas como a utilização de roupa de manga comprida, calças, meias, sapatos fechados ou redes mosquiteiras e da utilização de repelentes, sendo os mais eficazes aqueles que contém 20% a 30% de DEET, um composto químico repelente», informa Helena Toda Brito.

 

Mosquito

Já em crianças com idade inferior a dez anos, os repelentes não devem exceder os 10% de DEET. Em grávidas e bebés até dois meses a utilização de repelente não é indicada pelo que para se protegerem devem evitar estar no exterior ao amanhecer e anoitecer, altura em que os mosquitos estão mais ativos.

 

Segundo o Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais existem algumas medidas de prevenção ambiental que podem ajudar na sua proteção, tais como,  eliminar fontes de água estagnadas, colocar no lixo latas, garrafas ou objetos que possam acumular água, colocar areia nos vasos das plantas, tratar as piscinas com cloro e limpas pelo menos uma vez por semana, lavar e mudar a água dos bebedouros dos animais semanalmente e deixar as tampas das sanitas sempre fechadas.

 

A melhor forma de evitar contrair doenças transportadas pelos mosquitos é proteger-se, e se ocorrer a picada estar alerta para sintomas que possam significar um agravamento do seu estado. Veja algumas dicas resumidas para se proteger das picadas de mosquitos na galeria do início do artigo.

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