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Do Antigo Egipto ao século XXI: factos curiosos sobre o batom

Mulheres e homens usam batom há milhares de anos. Descubra algumas curiosidades sobre o cosmético que dá cor aos lábios.

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No Egipto Antigo, homens e mulheres usavam batom como símbolo do seu status social. Aplicavam-no quase diariamente com bastões húmidos de madeira e os tons variavam entre o magenta, o preto-azulado, o laranja e o vermelho.

 

Cerca de 70 mil era o número de besouros necessários para produzir meio quilo do corante carmim usado por Cleópatra para pintar os lábios, na década de 20 A.C..

 

Já na Grécia Antiga, o batom saiu de moda entre os cidadãos da classe alta e passou a ser usado para identificar as prostitutas. Tornou-se até numa lei que as mulheres que realizavam serviços sexuais por dinheiro não podiam sair à rua sem usar batom, para não “enganar” os homens.

 

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No século 1500, em Inglaterra, as pessoas passaram a acreditar que o batom continha poderes mágicos. A rainha Isabel I de Inglaterra acreditava também no poder curativo do cosmético e aplicava-o vezes sem conta quando adoecia. Diz-se que tinha meia polegada (cerca de 1,27 centímetros) de batom nos lábios no momento da sua morte.

 

Passados muitos anos, em 1770, o parlamento britânico aprovou uma lei a condenar a pintura labial, declarando que “as mulheres consideradas culpadas de seduzir homens por meios cosméticos podem ser julgadas por bruxaria”.

 

Mas não pense que a culpa por sedução ficou no século XVIII (infelizmente). Em 1996, o governo de Kuala Lumpur, na Malásia, proibiu o uso excessivo de batom, alegando que “tais práticas eram um prelúdio para o sexo ilícito”.

O batom moderno

Foi em 1915 que o batom foi vendido pela primeira vez em tubos de metal cilíndricos. E foi graças a uma mulher que podemos usar hoje um batom de longa duração. Em 1950, a norte-americana Hazel Bishop (1906-1998) preparou a primeira fórmula de batom “à prova de beijo”. O slogan publicitário até dizia: ”Fica em si… não nele” (”stays on you . . . not on him”).

 

Bishop era uma química treinada, que já tinha trabalhado num laboratório de dermatologia, por isso, decidiu desenvolver um batom que não ressecava, não causava irritações e de longa duração.

 

E o timing foi ao seu favor. Tinha terminado a Segunda Guerra Mundial e o cosmético cresceu na cultura popular. Enquanto houve muito racionamento entre 1939 e 1945, o batom foi mantido em produção, porque Winston Churchill sentiu que elevava a moral da população.

 

E seria em 1963 que Mary Kay Ash lançaria o primeiro batom Mary Kay. A pedido das clientes – após o sucesso da gama de cuidados da pele – a empresária criou uma nova linha de maquilhagem com a sua primeira paleta de lábios e olhos, que incluía cinco tons de cada, um blush, uma máscara de pestanas, um lápis de olhos e um lápis de sobrancelhas.

 

Números curiosos

  • 58% era a percentagem de mulheres que possuíam pelo menos um batom em 1938.
  • 98% era a percentagem de mulheres que possuíam pelo menos um batom em 1950.
  • Atualmente, estima-se que uma mulher gaste, em média, cerca de €12.725 em maquilhagem durante a sua vida. Dessa quantia, quase €1.510 vão apenas para batons.
  • Desde um euro a quase 12 milhões de euros ­– o mais caro de sempre, feito numa embalagem com 1200 diamantes –, os batons cresceram para além de um produto e tornaram-se num símbolo poderoso.

 

Fonte: Mary Kay

 

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