DECO lança campanha «Vendas à minha porta, NÃO!»
No âmbito do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, assinalado a 15 de março, a Associação de Defesa do Consumidor alerta para a armadilha que este tipo de vendas pode representar para o cidadão, que todos os anos representa 4 mil reclamações na DECO.

Por altura do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, assinalado a 15 de março, a DECO lança a campanha «Vendas à minha porta, NÃO!», com a qual pretende alertar os consumidores para os perigos da venda porta a porta.
Todos os anos, a Associação de Defesa do Consumidor recebe cerca de 4 mil reclamações sobre vendas porta a porta, com prejuízos económicos para os consumidores.
Veja também: As 7 tendências dos consumidores europeus para 2017
Com esta campanha, a DECO pretende informar todos os consumidores do que devem exigir aos vendedores, obrigando-os a prestar-lhe os esclarecimentos que entender ou simplesmente a retirar-se da sua porta.
Como fugir a estas vendas ao domicílio, desleais, pouco transparentes e especialmente dirigidas a consumidores mais vulneráveis? «A informação é a chave», reivindica a diretora geral da DECO, Ana Tapadinhas. «Desde a década de 90 que a DECO recebe reclamações de consumidores alvo destas práticas comerciais desleais. Hoje assistimos a milhares de vendas de contratos de fornecimento de serviços públicos essenciais, como a energia e as telecomunicações, feitas à porta do cidadão. É altura de combater este flagelo».
A campanha é lançada hoje. A DECO disponibiliza um vídeo (abaixo) que reforça a importância de estar informado quando abrir a porta a este tipo de vendas e um “pendurante” que o consumidor poderá descarregar gratuitamente do site da associação e colocar na sua porta.
A DECO diz que se preocupa sobretudo com aqueles consumidores que não têm sequer capacidade para reclamar e pedir apoio. «Reivindicamos desde já um maior controlo destas vendas associadas a práticas desleais», afirma Ana Tapadinhas. «Junte-se a nós. Vamos abrir uma porta para solucionar definitivamente este problema!».
Em 2016, quase 460 mil portugueses procuraram os serviços desta associação. O setor das telecomunicações continua a liderar o ranking das reclamações (45.515). Segue-se a energia + água (27.708), compra e venda (27.4309) e serviços financeiros 26.451).