Dayana Belgoderi, a amante de café que é também a melhor barista de Portugal
A atual campeã do Barista Open, Dayana Belgoderi, prepara-se para entregar o troféu na edição deste ano. A MOOD foi entrevistar a profissional para saber mais sobre o seu percurso, sobre o seu fascínio pelo café e para perceber como deve ser saboreado esta bebida milenar.
Dayana Belgoderi é a atual campeã em título da competição Barista Open, mas está prestes a entregar a taça ao novo vencedor, na 2ª edição do evento, a decorrer a 18 e 19 de maio naquela que foi a primeira fábrica de máquinas de café expresso de Portugal, a Fiamma, em Aveiro. Falámos com a jovem sobre esta profissão, o seu percurso e pedimos algumas dicas para saber como saborear um bom café.
Como e de onde surgiu a paixão pelo café?
Em 2013, comecei a estudar na Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo, onde aprendi com os melhores e descobri a minha paixão pela área. Fiz o curso ‘Gestão Hoteleira – Restauração e Bebidas’ e foi durante o curso que conheci o José Manuel Portela, um dos melhores baristas de Espanha. Foi o José que me ensinou tudo o que hoje sei sobre café. Foi o José que me treinou, e continua a treinar, para os campeonatos. É graças a ele que sou uma apaixonada por café.
Atualmente, trabalho com uma marca de café que me abriu portas e me permitiu transmitir a minha paixão aos clientes de diversos países, como Espanha, Portugal, Holanda, Estados Unidos da América, ajudando-me a crescer como profissional.
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Quando se apercebeu que podia fazer disto profissão, enquanto barista?
Foi no 3º Campeonato de Baristas profissionais em Espanha. Durante o evento, tive a oportunidade de conhecer baristas que já trabalhavam na área e percebi que podia e queria trabalhar nesta área todos os dias!
De onde surge a inspiração para criar novas bebidas com café?
Gosto muito de desenvolver as bebidas que crio segundo as minhas experiências pessoais. Procuro ir às minhas origens e ao meu quotidiano, fazendo uma bebida simples e redonda, na qual o café seja o protagonista.
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O que considera mais difícil e o que a mais fascina neste mundo onde reinam os grãos de café?
A parte sensorial é a mais difícil. Temos de treinar todos os dias o nosso paladar para diferenciar os sabores e aromas e, ao mesmo tempo, é o que mais me fascina, pois podemos aprender todos os dias e, enquanto barista, é uma das competências mais importantes e das que mais necessitamos.
Qual o tipo de café que mais gosta?
Um café 100% arábico, mas se tiver de ser mais específica gosto dos cafés da América do Sul e Etiópia.