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Cuidados a ter no verão: das picadas às insolações

Usufrua do melhor que o verão tem para oferecer sem estragar a época com chatices destas. Uma médica explica como driblar as maleitas mais comuns do tempo quente.

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O verão propõe um modo de vida mais relaxado, tão mais relaxado que nos esquecemos muitas vezes dos perigos associados a esta época. Exemplo disso são as picadas de insetos, as queimaduras solares e a desidratação, alerta Jennifer Caudle, médica de família e membro do corpo docente da Rowan University School of Osteopathic Medicine.

 

As picadas de abelhas são muito comuns nesta altura do ano e os sintomas podem variar, desde a dor ao inchaço. Numa situação destas, Caudle aconselha que não esprema a zona afetada e lhe coloque um objeto liso em cima, de preferência fresco (de aço ou alumínio) e, de seguida, aplique gelo  para reduzir o inchaço.

 

Se o inchaço continuar a propagar, consulte um médico. «Sintomas como inchaço da língua, lábios, garganta ou falta de ar requerem atenção médica imediata!» alerta.

 

VEJA TAMBÉM: COMO TRATAR UMA PICADA DE ABELHA

 

Por sua vez, as picadas de mosquito são muitas vezes inofensivas, no entanto, algumas podem levar a doenças mais graves como Zika, caso esteja num país onde ele exista. «Utilize roupas que protejam a sua pele e aplique um repelente de insetos. Além disso, tenha o cuidado de fechar as janelas, utilizar ar condicionado quando possível e dormir sob uma rede de mosquitos, se dormir ao ar livre», aconselha a médica de família.

 

As carraças também são seres vivos dos quais vai querer manter distância, garantimos-lhe. Vivem escondidas em zonas peludas, em árvores e em solos densos. Se for atacada por uma, retire-a com os dedos firmemente e lave as mãos e o local da picada com água e sabão.

 

Entre em contacto com o seu médico se a carraça se mantiver mais de 24 horas ou se notar sintomas como fadiga, erupção cutânea, dor de cabeça, pescoço rígido, febre ou dor muscular/articular.

 

As heras venenosas não são brincadeira. Lave bem a área afetada com água fria o mais rápido possível se entrar em contacto com alguma. Aplique loção de calamina ou um creme anti-histamínico sem receita para aliviar qualquer comichão. Procure atendimento médico se tiver febre ou a erupção cutânea se espalhar para os olhos, boca ou órgãos genitais.

 

Sol e água

Quanto às queimaduras solares, estas são dos perigos mais reconhecidos pelo comum mortal. Não arrisque a sua pele em prol de um prémio para o melhor bronzeado do ano. Utilize um protetor solar com SPF acima dos 30 (a cada duas horas) e que proteja contra os raios solares UVA e UVB. Evite exposição solar nas horas de maior incidência e utilize chapéu e óculos de sol. Se sofrer uma queimadura solar alivie a dor com um ibuprofeno ou com aloé vera.

 

Não se esqueça – é mesmo importante – de se hidratar ao longo do dia, de preferência com água e não com cafeína ou bebidas alcoólicas.

 

Por último, é inevitável não falar das amarguras que a água pode trazer. O afogamento continua a ser a segunda causa principal de morte involuntária em crianças menores de 14 anos. «Mantenha sempre bebés e crianças pequenas dentro do alcance do braço quando dentro ou perto da água, por mais rasa que esteja», aconselha Caudle. «O afogamento acidental pode acontecer rapidamente com crianças pequenas, por isso,1 não se distraia com chamadas ou outras tarefas enquanto as crianças estão na água».

 

 

 

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