Como faz para não aceitar?
Como se lida com a chuva, quando se esperava sol, ou como se reage a um café fechado que se desejava aberto?
Quando estou a trabalhar com uma pessoa na transformação dela, uma das práticas que convido a fazer é observar e aprender como faz o que faz.
Nesta semana, na GreenLight Transformation Walk, no Caminho de Santiago, têm sido muitas as oportunidades para observar e aprender com a prática da aceitação! Desde como se lida com a chuva, quando se esperava sol, até como se reage a um café fechado, que se desejava aberto.
Por vezes parece injusto, ingrato ou chato fazer braço de ferro com a realidade. Pois, do que observo, ela prevalece sempre. Pois ela é. A realidade é o que acontece. Independentemente do que eu gostaria, desejava ou tinha expectativa que acontecesse.
Sim, tenho (temos) todo o direito a não gostar, preferir que fosse diferente, resmungar e, até, desgastar-me em luta interna ao recusar aceitar que a realidade é o que está em cada momento. Sendo que isso provoca um determinado impacto e resultados emocionais, mentais, entre outros.
Claro que tenho todo o direito de transformar a minha realidade, a perceção da realidade e o impacto que ambas têm em mim – principalmente.
Pois, aceitar é diferente de resignar, acomodar, desistir, abdicar. Aceitar é reconhecer o que já está presente. (Parece que a realidade sempre chegou primeiro.)
Aceitar precede transformar.
Imagina o que mudaria na tua vida agora se aprendesses e integrasses a aceitação, de forma natural e saudável.
Aqui vou continuar a aceitar, e depois adaptar à realidade, ao facilitar a transformação deste pequeno grupo esta semana.
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Grato.