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Desporto: Já lá vai o tempo em que os desportistas não podiam ser também inteligentes. O neurologista Scott Small levou a cabo um estudo na Universidade de Columbia, em 2007, que provou que estar em forma física aumenta a capacidade de aprendizagem. Por exemplo, depois do exercício físico, as pessoas são capazes de apreender vocabulário novo com 20% de rapidez extra. Além disso, depois de um regime de três meses de exercícios, Small observou que o volume na área da memória do hipocampo aumentou 30%.

Aulas de música: Em comparação com outras crianças, num grupo de estudo, as crianças nos grupos de música mostraram maior crescimento no QI (quociente de inteligência). Apesar do efeito ser relativamente pequeno, atravessou várias áreas de teste do QI. Na verdade, estudar um instrumento musical traz benefícios para pessoas de todas as idades, explica o estudo publicado na revista Ciência Psicológica.

Leia com o seu filho: Melhor do que ler para os seus filhos, é ler com eles e chamar a sua atenção para as palavras. Desta forma, vai estimular os hábitos de leitura das crianças desde tenra idade.

Controle os hábitos de sono: No livro “NurtureShock: New Thinking About Children” (Cuidados de Choque: Novas Formas de Pensar Sobre as Crianças), os autores explicam: “A perda de uma hora de sono é equivalente à perda de dois anos de maturação e desenvolvimento cognitivo.” Os autores explicaram ainda que, no geral, os adolescentes com melhores notas são também os que dormem mais horas.

Ensine autodisciplina: A autodisciplina é mais importante do que o QI para determinar se a criança vai ser bem-sucedida. No seu livro “The Power of Habit: Why We Do What We Do in Life and Business” (O Poder do Hábito: Porque Fazemos o que Fazemos na Vida e nos Negócios), Charles Duhigg escreve que os estudantes com mais poder de vontade mostraram ter mais hipóteses de ter boas notas e entrar em escolas mais seletivas. Mostraram faltar menos às aulas e passar menos horas a ver televisão e mais a estudar.

Aprender é um processo ativo: John Medita diz no seu livro “Brain Rules for Baby: How to Raise a Smart and Happy Child from Zero to Five” (Regras Para o Cérebro do Bebé: Como Educar uma Criança Esperta e Feliz dos Zero aos Cinco Anos) que observou que as crianças que assistiam a vídeos didáticos sabiam menos palavras do que as que não viam. Assim, segundo o autor de “The Talent Code” (O Código do Talento), Dan Coyle, que partilha da mesma opinião, mais importante do que aprender novas palavras é passar tempo a dizê-las para as memorizar.

Cuidado com a alimentação: O ideal é que as crianças e adolescentes comam sempre corretamente, mas o açúcar e a cafeína consumido com muita, muita moderação pode ter efeitos benéficos no desempenho cognitivo. Com as crianças mais pequenas, se as vai deixar comer um doce, então que seja durante o tempo de estudo, como uma recompensa.

Mantenha-o feliz: Quanto mais felizes são as crianças, maiores as probabilidades de se tornarem adultos de sucesso e realizados. No livro “Raising Happiness: 10 Simple Steps for More Joyful Kids and Happier Parents” (Educar a Felicidade: 10 Passos Simples para Crianças e Adultos mais Felizes), Christine Carter escreveu: “Em média, pessoas felizes têm mais sucesso no trabalho e no amor. Recebem mais elogios, têm melhores trabalhos e salários mais altos. Quando casam, são por norma mais felizes no casamento.” A psicóloga explica que ver os pais felizes é um fator importante na felicidade das crianças.

Controle o ambiente: O ambiente em que a criança está inserida influencia de forma determinante o seu comportamento. Um ambiente positivo em casa e na escola, ter amigos que são “bons exemplos” vai levar a um comportamento de imitação. Um estudo no Colégio de Dartmouth, levado a cabo pelo economista Bruce Sacerdote, descobriu que os estudantes com más notas, quando colocados a dividir o quarto com bons alunos, aumentaram as suas notas em pouco tempo.

Acredite no seu filho: Acreditar que o seu filho é esperto faz a diferença, assim como a professora acreditar no mesmo. Em 1968, Rosenthal e Lenore Jacobson fizeram um teste: numa turma, disseram à professora que determinados alunos, escolhidos de forma aleatória, eram promissores. No final do ano, 30% destes alunos tinha notas acima da média.