Como ajudar alguém com pensamentos suicidas?
Numa sociedade cada vez mais frenética, como perceber ou ajudar quem tenha este tipo de pensamentos? A Linha Nacional de Prevenção do Suicídio dos EUA criou um guia que ajuda a identificar alguns sinais e a agir em conformidade. A 10 de setembro assinala-se o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.
2 – Mantenha a pessoa por perto e faça-a sentir-se segura
De seguida, se acha que alguém está com pensamentos de se magoar, propositadamente, a si próprio, tome uma medida imediata. Se não sabe como ajudar, em Portugal, contacte o 112 ou uma linha nacional de prevenção do suicídio (veja a lista no site da Sociedade Portuguesa de Suicidologia).
É ainda importante garantir que a pessoa não tem facilidade de acesso a objetos que a possam magoar (armas de fogo ou grandes quantidades de comprimidos, por exemplo).
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3 – Esteja lá para a apoiar
O apoio social está correlacionado com a diminuição de pensamentos suicidas. Tente fazer uma abordagem com compaixão, empatia e curiosidade. Diga-lhe que está a ouvir sem julgar e que quer estar presente para o apoiar, até porque o isolamento pode contribuir para a manifestação de outras doenças mentais e aumentar os pensamentos negativos.
4 – Ajude essa pessoa a pedir ajuda
O suicídio é evitável. Há várias formas e recursos que promovem o suporte e tratamento que essas pessoas precisam. Se perceber que existe alguém em risco eminente, leve-a de imediato ao hospital. Se não se encontrar perto dessa pessoa, tente encorajá-la a deslocar-se a uma unidade hospitalar ou ligar para uma linha especifica para esse efeito. A depressão e outras desordens mentais são passíveis de serem tratadas com medicação e sessões de psiquiatria e psicologia.
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5 – Acompanhe-a
Mantenha-se a par e em contacto regular com o individuo, continuando a apoiá-lo sem julgamentos. Deixe-o sentir que está disposto a falar e ouvir. Pode ser difícil e, ao mesmo tempo, avassalador dar apoio a alguém que enfrenta problemas de saúde mental e pensamentos suicidas. Perceber a doença mental que têm pode ser muito útil para os ajudar. Tente encontrar informação junto de fontes fidedignas.
Mas não se esqueça, o processo é tão traumatizante para quem tem a doença, como para os que estão por perto a tentar ajudar, movendo forças e fundos na tentativa de ajudar um amigo, familiar ou colega. É, nesse sentido, aconselha-se também a que a pessoa não descure de si. Procure apoio especializado de forma a que o seu esforço seja eficaz e não o afete em demasia.