Home»VIDA»DIREITOS HUMANOS»Cerca de 40% das pessoas no Haiti precisam de ajuda humanitária

Cerca de 40% das pessoas no Haiti precisam de ajuda humanitária

Segundo agência dos direitos humanos da ONU, o número de pessoas com necessidades aumentou 79% % em comparação com fevereiro de 2020. A crise económica e política, a pandemia de Covid-19 e os desastres naturais jogaram o país numa situação de grande gravidade.

Pinterest Google+
PUB

O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), da Organização das Nações Unidas, estima que 40% dos cidadãos do Haiti precisarão de assistência humanitária em 2021.

 

Num país com 11,4 milhões de habitantes, mais de 4,4 milhões de pessoas podem sofrer de insegurança alimentar este ano, alerta a agência da ONU. O número de pessoas com necessidades aumentou 79% em comparação com fevereiro de 2020, quando 2,6 milhões precisavam de ajuda.

 

Segundo o escritório da ONU, uma série de choques sociopolíticos extremos que aconteceram desde 2018 afetaram significativamente a fragilidade que já existia e a resiliência das pessoas. Além da crise económica e sociopolítica, a pandemia de Covid-19 e os efeitos de desastres naturais, como a tempestade tropical Laura que atingiu o país em agosto passado, contribuíram para o agravar da situação.

 

O OCHA destaca ainda o aumento dos incidentes de insegurança, incluindo sequestros e confrontos entre gangues armadas que resultaram em mortes de civis, queima de casas e deslocamento da população.  Ao mesmo tempo, manifestações e greves públicas continuaram a paralisar os serviços básicos, interromperam o setor de transportes e forçaram o fecho de empresas e instituições públicas.

 

As organizações humanitárias, em coordenação com as autoridades locais, estão a responder às necessidades urgentes de abrigo, alimentos, itens não alimentares, saneamento, água, higiene, proteção e saúde, informa ONU em comunicado.

 

Artigo anterior

Guterres diz que eliminar racismo é «um desafio e uma luta para todos»

Próximo artigo

Mais de 12 mil funcionários públicos vão receber formação sobre violência contra as mulheres e violência doméstica