As regências planetárias
Seguindo o tema ‘Estudar Astrologia: conhecer as raízes da tradicional e adaptação à moderna’, falamos hoje da importância em ambas as linhagens das regências planetárias e dos seus domicílios.
Como este artigo já vai longo e a minha ideia é dar o básico, poderia ainda falar de Triplicidades, Quedas, Termos, Faces, Firdária, Planetas Peregrinos e o Dispositor Principal, que compõem a tabela de Ptolomeu para a análise de pesos de cada planeta, no entanto deixo bibliografia para os mais interessados possam consultar.
Finalizo com as características básicas dos planetas:
Saturno – atuações mais frias, duras mais infectas. Secura, aridez, peso associado a montanhas íngremes. Podemos dizer que é a necessidade de estrutura e tempo para a escalada da vida.
Júpiter – Atuações mais agradáveis com moderação, estabilidade e suavidade. Podemos dizer que está associado ao crescimento à evolução.
Marte – Atuações mais quentes, duras, afiadas. Secura e aspereza. Associado a coisas cortantes e de rápida ação.
Sol – Atuação da vida, das coisas mais nobres e brilhantes. Associada ao respeito e às coisas que trazem cocriação.
Vénus – Atuação no belo, das coisas bonitas e suaves. Forma esbelta e branda. Associada à diplomacia e a valorização.
Mercúrio – Atuação da aprendizagem das coisas duplas e da natureza das coisas. Associado a comunicação e aos talentos.
Lua – Atuação de situações espessas, densas, húmidas e opacas. Associadas aos estados e suas fases assim como a sua nutrição e sensibilidade.
Ao associarmos a AM, acrescentamos:
Úrano – Atuação revolucionária, de forma livre e intuitiva.
Neptuno – Atuação da fantasia, do sonho e da ligação a espiritualidade.
Plutão – Atuação da sombra, do poder e da transmutação.
Bibliografia consultada:
Hermes Trimegistus (sec. II A.C) – Liber Hermetis
Marcus Manilius (sec.I DC) – Astronomicon
Dorotheu de Sidon (Sec. I DC) – Carmen Astrologicum
Claudius Ptolomeu (Sec.II DC) – Terabiblos
Vettius Valens (Sec. II DC) – Anthology