As regências foram atribuídas de acordo com a luz, que indica a noite e o dia. Sendo que dividimos de acordo com a Lua – noite Caranguejo e  Sol – dia, Leão.

A partir daqui o movimento horário e anti-horário fazem as regências e seus aspetos de “lugar”, tais como:

Lua Caranguejo – noturno

Gémeos Mercúrio – noturno

Touro Vénus – noturno

Carneiro Marte – noturno

Peixes Júpiter – noturno

Saturno Aquário – noturno

Sol Leão – diurno

Virgem Mercúrio – diurno

Balança Vénus – diurno

Escorpião Marte – diurno

Sagitário Júpiter – diurno

Capricórnio Saturno – diurno

Sendo que todas estas regências são ligadas as qualidades primitivas de acordo com a sua estação.  Dentro desta explicação ainda podemos olhar para o círculo do zodíaco, que os antigos chamavam roda dos animais, e ver as suas ligações. Por exemplo, a Lua está sempre oposta a Saturno e Mercúrio a Júpiter. O signo de Capricórnio faz sempre quadratura ao Carneiro e a Balança e o Escorpião faz sempre um sextil a Virgem.

Destas análises bem resumidas nasce o exílio, chamado de detrimento pela AT, onde destas oposições nascem os exílios, pelo mesmo exemplo, Lua está exilada ou em detrimento em Capricórnio e o Saturno está exilado ou em detrimento em Caranguejo e a Leão.

Quando isto acontece, como encontramos o planeta em oposição, dizemos que ele não manifesta com liberdade e ação à sua tendência, estando “preso” na sua atuação. Destas relações ainda podemos ligar ao que chamamos de aspetos astrológicos pela característica da mesma, sendo que por exemplo Carneiro faz sempre quadratura a Caranguejo e Leão a Escorpião. Os antigos diziam que a qualidade de atuação das quadraturas estava ligada a Marte. E pela mesma lógica seguimos para os trígonos onde, por exemplo, Carneiro faz trígono a Leão, sendo qualidade associada a Júpiter e que as oposições estariam ligadas a qualidade de Saturno, daí que as quadraturas são mais facilitadas que as oposições.