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As casas astrológicas: de onde surgem

Seguindo o tema 'Estudar Astrologia: conhecer as raízes da tradicional e adaptação à moderna'. Para podermos ligar ao palco onde tudo isto funciona, ou seja, os planetas e os signos compondo a história, precisamos saber de onde surge a ideia das Casas Astrológicas.

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Façamos agora a relação:

Casa ou “lugar” – 1- 6 horas – Casa de Carneiro – foi a que mudou menos o conceito. Sendo a primeira casa, diz respeito à vida, ao temperamento do individuo. Sendo o ascendente o nascimento, é também a sua infância e assuntos referentes ao corpo. Falamos muito na AM na forma como a pessoa se apresenta e a forma como quer ser vista. É como se fosse a roupa que veste num sentido análogo.

 

Casa ou “lugar” – 2 – 4 horas – Casa de Touro- também fala da vida, do sustento e, como faz trígono a casa 10, ajuda nas escolhas vocacionais. Em ambas, AT e AM, fala de suporte material que vem da casa 1, no entanto a AM atribui aos valores e ao amor.

 

Casa ou “lugar” – 3 – 2 horas – Casa de Gémeos – em AT e AM, fala-se da vizinhança, sendo ligada a casa aos viajantes por causa da oposição à casa 9. Os antigos falavam da casa da Lua conforme explica Vetius Valens, caminhos religiosos ou seitas que escolhem.

 

Casa ou “lugar” – 4 –  00 horas – Casa de Caranguejo – em ambas falamos da família. Na AT, o património familiar, na AM os processos de aprendizagem no meio ambiente da família, o impacto que traz ao seu desenvolvimento. Na AM a Mãe e na AT o Pai, ligando aos processos do inconsciente. Os gregos acreditavam que era a casa que nos falava do fim da vida.

 

Casa ou “lugar” – 5 –  22 horas – Casa de Leão – em ambas as linhagens fala das crianças, da alegria e do prazer. Na AM associamos a autoexpressão, criatividade e vontade da energia solar. Na AT ligamos a Vénus pela sua ligação de prazer e do trígono a casa 2.

 

Casa ou “lugar” – 6 –  20 horas – Casa de Virgem – na AT as enfermidades, casa difícil de gerir pela ligação a doenças, injúrias e todo o tipo de “má sorte” muito devido à não ligação ao ascendente. Na AM, é a casa que nos fala do serviço, do trabalho e da forma como gerimos o nosso dia-a-dia, indicando também aspetos na saúde.

 

Casa ou “lugar” – 7 –  18 horas – Casa de Balança – em ambas fala da casa dos relacionamentos, do casamento e da forma como usamos a justiça. Por ter oposição à casa do ascendente, pode trazer dificuldades na sua ação.

 

Casa ou “lugar” – 8 –  16 horas – Casa de Escorpião – Na AT por não fazer aspetos ao ascendente é uma casa densa, pela ligação que tem à morte, sendo esta contrária à vitalidade da casa 1. Na AM falamos do aspeto da metamorfose da vida onde se dão os processos de transformação do individuo e do dinheiro que recebe pela oposição a casa 2.

 

Casa ou “lugar” – 9 –  14 horas – Casa de Sagitário – Na AT muito ligada à religião, e Valens acreditava que o regente do ascendente nesta casa trazia a proteção divina e é aqui que o Sol encontra o seu júbilo. Na AM falamos de viagens longas, de filosofias de vida, ideias e como seguir a via para o ensino superior. Uma área de vida ligada à fé e ao julgamento divino.

 

Casa ou “lugar” – 10 –  12 horas – Casa de Capricórnio – Não diferem muito nas duas linhagens, sendo a casa dos objetivos de vida, direção, carreira, reputação e chefe. Podemos dizer que é área de vida onde o individuo será mais produtivo. É o ponto da casa angular onde se dá a ascensão do Sol.

 

Casa ou “lugar” – 11 –  10 horas – Casa de Aquário – Não diferem muito quer na AT quer na AM, no entanto, esta casa foi associada às esperanças e na AT ao dinheiro obtido da casa 2, sendo que Júpiter encontra aqui o seu júbilo. Os amigos, grupos e realização social podem ser associados a este “lugar”.

 

Casa ou “lugar” – 12 –  8 horas – Casa de Peixes – Esta casa difere muito da AT para a AM.  Firmicus associava ao sofrimento, má sorte, escravidão, aos inimigos ocultos, “lugar” de muitas dificuldades. Na AM, fala da ascensão espiritual através da libertação da ocultação das dores escondidas no indivíduo e da casa do inconsciente coletivo.

 

Toda esta síntese é um pequeno resumo da forma como podemos ver estes “lugares” na diferença da Astrologia Tradicional e da Astrologia Moderna.

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