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Aquablação robótica promete revolucionar tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata

Tratamento inovador utiliza jatos de água minimizando o impacto nos tecidos circundantes.

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A aquablação robótica é um tratamrnto inovador que promete a abordagem ao tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) em Portugal.

 

Segundo a rede Trofa Saúde, que iniciou a disponibilização deste tratamento, trata-se de um tratamento avançado e minimamente invasivo que utiliza a potência de jatos de água com a precisão robótica para proporcionar o alívio duradouro dos sintomas de HBP, independente do volume da próstata, mantendo a continência e a função sexual.

 

A utilização de jatos de água minimiza o impacto nos tecidos circundantes, proporcionando um tratamento menos invasivo, o que se traduz em tempos de recuperação mais rápidos e menor desconforto pós-operatório para os doentes.

 

VEJA TAMBÉM: HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA: UMA DOENÇA MAIS HABITUAL E MENOS CONHECIDA QUE O CANCRO DA PRÓSTATA

 

A precisão do Aquabeam permite resultados mais eficazes, contribuindo para uma melhoria significativa na qualidade de vida dos doentes com HBP.

 

 

Como funciona a Aquablação Robótica?

Cada próstata é única e este procedimento personaliza cada cirurgia. Utiliza uma ecografia transretal e um instrumento através da uretra com uma câmara, por onde são aplicados os jatos de água. Desta forma, o cirurgião pode, em tempo real, proceder à marcação das zonas da próstata que deve extrair e as que deve evitar.

 

Este mapeamento, e a não utilização de energia térmica, permite evitar destruir as zonas da próstata que causam complicações irreversíveis como a disfunção erétil ou ejaculatória e a incontinência.

 

Após o mapeamento, um jato de água de alta velocidade destrói o tecido prostático identificado. Esta aplicação do jato de água é exclusivamente realizada pelo robot, anulando o erro humano e assegurando de forma precisa, consistente e previsível, o tecido prostático a ser extraído.

 

Esta fase do procedimento dura cerca de 5 minutos. Mais de 90% dos doentes têm alta nas primeiras 24 horas, já sem cateter vesical, urinando espontaneamente. Ao contrário do que acontece com outras técnicas para tratamento da HBP, trata-se de um procedimento minimamente invasivo que permite uma recuperação e retorno à atividade diária extremamente rápida com o mínimo de riscos associados.

 

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