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Ansiedade: do normal ao patológico

A ansiedade é um meio de sobrevivência. É o sinal de alerta do nosso organismo. É o alarme que nos diz "cuidado! Estás em perigo. Foge ou defende-te". Impulsiona-nos a agir mediante situações ameaçadoras. Ela é por isso necessária e adaptativa. Mas para tudo há uma linha que separa.

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Em circunstâncias normais, melhora o nosso rendimento e ajuda-nos em situações de adaptação. Portanto, podemos poderíamos descrever a ansiedade como uma emoção saudável e necessária, já que nos faz reagir perante os problemas e a adversidade.

 

Mas para tudo há uma linha que separa, inclusivamente para a ansiedade. Pressupomos que a ansiedade se torna então patológica quando ultrapassa esta dita linha. Até certo ponto, é saudável, precisamos dela. Contudo, após determinada altura, ela torna-se patológica. Mas como saber quando atingimos esse limiar?

 

Como em tudo, estabelecer a fronteira entre o normal e o patológico não é fácil, mas pressupomos que este limite é ultrapassado quando nos causa sofrimento e interfere significativamente no nosso dia a dia.

 

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Assim, a ansiedade normal pode ser vista como um estado de tensão que surge em determinadas situações vistas como ameaçadoras.

 

A ansiedade patológica carateriza-se como um estado de medo intenso, irracional e em situações que não são verdadeiramente ameaçadoras. Costumo nestes casos dizer que, “o botão de alarme” está avariado. Ele ativa-se vezes demais e em situações nas quais não existe um verdadeiro perigo.

 

A ansiedade provoca então uma sensação de grande desconforto físico e psicológico, conjuntamente com insegurança, inquietude, angústia e até mesmo desespero.

Quais os sintomas de ansiedade patológica?

– Ritmo cardíaco acelerado

– Suor intenso

– Falta de ar, sensação de asfixia ou engasgamento

– Dificuldades ao nível do sono

– Dores de barriga

– Calafrios

– Sensação de desmaio

 

O que fazer?

Em caso de ansiedade patológica, deverá procurar ajuda especializada (psicólogo ou psiquiatra), para que assim os sintomas possam ser devidamente avaliados.

 

Poderá ser-lhe prescrita alguma medicação, embora deva estar consciente que esta apenas lhe minimizará os sintomas a curto prazo, e que deverá iniciar um processo psicoterapêutico com o intuito de aprender a diminuir e controlar os sintomas definitivamente.

 

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