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Andamos mais preocupados com o que comemos

Comer bem está na moda. E comer bem entenda-se de forma nutricionalmente rica e querendo saber a origem e processo produtivo dos alimentos. E ainda bem.

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Nunca tanto se falou de nutrição como agora. A Internet e as redes sociais ajudam. Assim como o desejo de manter a saúde e a juventude o mais tempo possível. Uma cada vez maior parte da população quer estar bem o maior tempo possível ao longo da sua vida, havendo agora uma noção cada vez mais clara de que a alimentação é fulcral nesse objetivo. ‘Somos aquilo que comemos’.

 

Assim, a par das pessoas que comem cada vez mais junk food, também há uma crescente percentagem da população que se preocupa com o que come. Mas mais, quer saber de onde vem o alimento que consome e por que processos passa na sua produção.

 

Quem se preocupa em fazer uma alimentação de base biológica, por exemplo, quer saber se o que está a consumir é de facto de origem biológica, sem aditivos nocivos adicionados. O selo europeu que assegura ser um produto biológico é cada vez mais procurado. Da mesma forma, cada vez mais as pessoas querem saber do bem-estar animal no seu processo produtivo. Não querem consumir carne ou peixe em que os animais estejam em sofrimento constante ao longo da sua vida.

 

No que respeita à alimentação vegana e vegetariana, ela aumentou 500% nos últimos dez anos,  segundo a Associação Vegetariana Portuguesa, num estudo recentemente publicado. A VeggieWorld, que fez recentemente a sua primeira feira em Portugal, superou as expectativas e já prometeu voltar ainda este ano ou no início do próximo.

 

O consumidor está a mudar o mercado. E bem depressa. Mas o mercado está a responder também de forma acelerada. Cada vez temos mais à disposição produtos, restaurantes, lojas com oferta biológica, vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose, para responder aos mais variados desejos dos consumidores.

 

É uma mudança positiva que veio para ficar.

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