Alqueva integra lista dos melhores destinos do mundo para ver estrelas
O turismo astronómico está em alta! As atividades especializadas na observação de estrelas multiplicaram-se em vários destinos do mundo… e o site Trivago selecionou os melhores. Portugal está entre eles.
Islândia
A Islândia é um lugar mágico, cheio de tradições e mitos, conhecida pela sua natureza indómita. Todo o país tem contaminação de luz baixa graças às muitas regiões desabilitadas, tornando-o assim num local ideal para observar estrelas. São, no entanto, as auroras boreais o fenómeno que atrai o maior número de turistas.
As opções oferecidas pela ilha são infinitas, desde caminhadas a glaciares e vulcões até visitas a locais históricos, para não mencionar a multiplicidade de atividades organizadas em torno da aurora boreal – fenómeno que pode ser visível em qualquer época do ano enquanto houver escuridão, mas que tem mais visibilidade em setembro e abril.
Deserto do Namibe (Namíbia)
O continente africano é praticamente na sua totalidade um santuário da natureza, livre de poluição luminosa e ideal para ver claramente as estrelas. As reservas estabelecidas para proteger e conservar o património natural são lugares perfeitos para admirar o céu estrelado, sendo a Reserva Natural NamibRand uma reserva pioneira: para além de proteger e conservar a ecologia e os animais selvagens do deserto, a sua missão inclui também programas para preservação dos céus noturnos. Em consequência, foi premiado com o reconhecimento do IDA, o primeiro neste continente.
Grande Karoo (África do Sul)
O Grande Karoo é uma região semidesértica com planícies sem fim e um céu limpo. É lá que se encontra Sutherland, uma pequena cidade famosa pelas suas atividades de aventura, mas que a partir do momento em que acolheu o maior telescópio do hemisfério sul tem visto o número de turistas à procura das estrelas aumentar.
Este grande olho não só é uma atração turística, como também é utilizado por astrónomos, sendo capaz de explorar o espaço profundo, testemunhando o nascimento e morte de planetas, a observação de galáxias distantes ou ainda a gravação da escala e idade do universo a milhares de milhões de anos-luz de distância.
Deserto do Arizona (Estados Unidos da América)
Cenário emblemático dos filmes do faroeste e paragem obrigatória da Route 66, o deserto do Arizona é também um local perfeito para assistir ao céu estrelado. Aqui a beleza do céu encontra-se com uma paisagem espetacular resultando numa experiência fora do comum.
Muitos dos parques que se estendem ao longo do deserto estão protegidos e são reconhecidos internacionalmente. As regiões de Sedona e Flagstaff são as mais ativas na promoção das atividades astronómicas – passeios ao parque Red Rock State Park, visitas à cratera mais bem preservada do mundo ou ao Observatório Lowell são algumas das hipóteses disponíveis.
Deserto de Atacama (Chile)
Chile é um paraíso para os aficionados da astronomia. As suas características topográficas e climatéricas são ótimas para a observação do universo, sendo mesmo o primeiro destino da América do Sul com o rótulo Starlight. O Chile conta mesmo com mais de 30 observatórios, espalhados por todo o país, e alberga um terço de todos os telescópios do mundo.
É no deserto de Atacama, onde estão instalados megatelescópios e observatórios, que se encontra o Observatório de Paranal – o maior observatório astronómico do universo. Aqui aos visitantes têm acesso a tours astronómicas para aprender a reconhecer as principais estrelas, os planetas e constelações.
Parque Nacional Aoraki / Mount Cook (Nova Zelândia)
Importante destino turístico para os amantes de escalada e montanhismo, o Monte Cook é berço da primeira reserva dos céus escuros do hemisfério sul, a Reserva Aoraki Mackenzie, considerada a maior do mundo. A partir daqui é possível observar alguns dos fenómenos noturnos do hemisfério sul como a Aurora austral ou as nuvens de Magalhães.
Todos os anos em Outubro a reserva recebe o Festival Starlight, um evento que celebra a criação da reserva com atividades educativas sobre as estrelas, o céu, os problemas da poluição luminosa, bem como a valorização do ambiente e do espaço exterior.