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Abrace a arte da preguiça!

A vida é demasiado curta para ser vivida à pressa.

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Andava aqui a dar voltas à cabeça a pensar o que tinha para partilhar com os leitores e, na verdade, puf! Nada! Vazio! Zero! Abateu-se sobre mim uma preguiça (criativa) gigante.

 

Vai daí pensei, mas, porque não podemos abraçar a arte de não fazer nada?! Aproveitar estes momentos e aperfeiçoar a técnica, dominar a arte de saber relaxar e ficar apenas, e só, sem fazer nada! Não é assim tão simples quanto isso. Acreditem em mim!

 

Pareceu-me boa ideia de que, em conjunto, preparemos uma campanha de marketing a favor da preguiça. Alinham comigo?

 

É imperativo que preparemos o briefing:

  • Objetivo da campanha: promover os benefícios do relaxamento, do autocuidado e do “não fazer nada” sem culpa.
  • Público-alvo: adultos, trabalhadores, com ou sem filhos (privilegia-se adultos com filhos 😬), residentes em Portugal (Continente e Ilhas), com um estilo de vida stressante e a alta velocidade.
  • Mensagem: a vida é demasiado curta para ser vivida à pressa.
  • Tom e estilo: leve e divertido, com recurso ao humor e positivo.
  • Estilo visual: bem-disposto, colorido, alegre, familiar, relaxado, feliz (basta pensar no constante sorriso das preguiças, certo? 🦥).
  • Canais: redes sociais, rádio, imprensa, outdoor
  • Data de lançamento: já estamos atrasados!
  • Orçamento: se calhar vamos ter de fazer um “crowdfunding” 😅

 

A proposta de base para a nossa campanha tem o seguinte gancho criativo e mote:

 

Gancho criativo: “Abrace a arte da preguiça!”

 

Este gancho permite enquadrar a preguiça quase como uma forma de arte ou uma habilidade a adquirir. Incentiva as pessoas a adotarem uma abordagem mais descontraída da vida e a encontrarem alegria nas atividades de lazer ou no “dolce far niente”.

 

Mote: “A vida é demasiado curta para ser vivida à pressa”.

 

O mote transmite a mensagem de que a vida é para ser desfrutada a um ritmo confortável. Encoraja as pessoas a abrandar, a saborear os momentos e a dar prioridade ao autocuidado.

 

Começa a fazer sentido? Claro que, como qualquer boa campanha há cuidados a ter.

 

Não queremos que se confunda “preguiça” com “inércia”. Que se pense que estamos a promover hábitos pouco saudáveis, sedentários ou improdutivos. A única coisa que queremos é que se perceba que temos direito, de vez em quando, à preguiça! Relaxar, cuidar de nós e, parar! Já se falou de slow marketing (e do slow living) nesta rubrica, vão espreitar 😉. Agora é só contruir a narrativa.

 

Conseguir uns belos testemunhos de quem tenha optado por “se dar, de vez em quando, à preguiça”. Que tenha escolhido fazer pausas, recarregar energias e alcançar o equilíbrio entre produtividade e autocuidado. Usar as redes sociais a favor da causa. Fazer com que vários se juntem a ela e a prescrevam – em doses moderadas, claro!

 

Estou cada vez mais confiante de que esta será uma campanha de sucesso! E, parece-me que é uma campanha capaz de unir vários parceiros. Vejam só: promoção da saúde, do exercício, da meditação, das escapadinhas na natureza, da alimentação saudável, de caminhadas tranquilas ao ar livre, de copos de vinho ao por-do-sol. Podíamos continuar por aqui fora. Parece-me que isto tem pernas para andar – ou para relaxar 🧘.

 

Quem me acompanha neste desafio de promover a preguiça (em doses moderadas)? – que ia ser muito divertido lá isso ia 😊.

 

Agora deixemo-nos de preguiças. Toca a terminar este artigo que se faz tarde!

 

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