Abraçar novos desafios: é capaz de fazê-lo e sair da zona de conforto?
Ao longo do nosso percurso profissional, há momentos em que somos confrontados com a possibilidade abraçar novos desafios, seja dentro ou fora da empresa, por convites diretos ou por procura ativa de emprego.

Quem nunca pensou: “Preciso mesmo de outra coisa…”, “Estou a ficar farto/a!”, “Preciso desafiar-me”, “Quem não arrisca, não petisca. Acho que é desta….”. Há uma célebre frase que diz “Mudar dá medo, mas nós devíamos era ter medo de ficar no mesmo sítio”. Concorda?
Hoje é a mesma pessoa que era aos 18 anos? Tem os mesmos interesses, pontos fortes e fracos, paixões e objetivos? Seguramente que não. E as nossas mudanças não são só físicas, são também mentais, emocionais e psicológicas. Até aqui tudo certo.
Ao longo do nosso percurso profissional, há momentos em que somos confrontados com a possibilidade abraçar novos desafios, seja dentro ou fora da empresa, por convites diretos ou por procura ativa de emprego.
E isso é bom sinal, vivemos numa altura do mercado de trabalho onde devemos lutar por novas oportunidades, e a mobilidade interna ou externa não é mais um ‘pecado mortal’. Já lá vai o tempo de ficar 30 anos no mesmo sítio, estanques e sem progressão (sim, mudar também pode ser sinal de progressão/evolução na carreira).
Se este é o seu caso, deve responder a estas questões:
– Tenho o meu CV atualizado?
– Sei exatamente o que quero (setor, projeto e requisitos para a função)?
– Possuo experiência na área?
– Preciso apostar na formação?
– Estou preparado para sair da zona de conforto?
– Conheço os desafios daquele mercado/área de negócio?
Então, já respondeu?
Agora falta avaliar se está preparado para colocar tudo isto em ação! Não tenha medo. Mudar é evoluir, mesmo se falharmos, já ganhámos porque aprendemos. Claro, cada circunstância é uma circunstância e nem sempre podemos fazer uma mudança, digamos, radical.
Talvez não consiga mudar de emprego. Mas e se conseguir conjugar o que já faz com outra coisa que realmente o/a realize? Falaremos disso no próximo artigo.
Fica a dica: “O que não te desafia, não te transforma”.